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Os Estados Unidos aceitarão as solicitações de asilo de cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos que já estão no México, conforme anunciado nesta sexta-feira (28) pelo conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.
O governo do presidente Joe Biden já aceita até 30.000 pessoas dessas nacionalidades, às quais concede um visto de trabalho de dois anos, desde que tenham um patrocinador nos Estados Unidos.
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Porém, uma das condições é que os solicitantes não tenham cruzado ilegalmente a fronteira dos Estados Unidos, México ou Panamá desde o início deste ano.
“Comprometemo-nos a aceitar referências para reassentamento de refugiados qualificados de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela que já se encontram no México”, afirmou Sullivan em comunicado após as reuniões realizadas esta semana no México entre uma delegação dos Estados Unidos e o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador.
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Nos últimos meses, Washington impulsionou uma série de “vias legais” para conter a chegada em massa de migrantes à sua fronteira com o México. Isso ocorreu após a suspensão, em 12 de maio passado, de uma norma sanitária que permitia bloquear quase todos aqueles que chegavam sem a documentação necessária para entrar.
Além do limite de 30.000, os migrantes que desejam entrar nos Estados Unidos são obrigados a marcar uma consulta por meio de um aplicativo de celular (CBP One) ou solicitar asilo nos países pelos quais passam, por exemplo, por meio de um pedido de reunificação familiar para cidadãos da Guatemala, El Salvador, Honduras e Colômbia.
“Encorajamos os migrantes a utilizar essas vias legais em vez de colocarem suas vidas nas mãos de contrabandistas e traficantes perigosos”, reiterou Sullivan, lembrando que, caso contrário, eles podem ser deportados e julgados se insistirem em retornar antes de 5 anos.
Desde 12 de maio, os Estados Unidos enviaram 4.000 cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos para o México, informou na quinta-feira o subsecretário de política de fronteiras e imigração do Departamento de Segurança Interna, Blas Núñez-Neto.
Fonte: Agências