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Com campeões olímpicos e mundiais na água e novidades de peso do lado de fora, a o time brasileiro de Vela estreia nesta terça-feira, dia 29, na primeira grande competição internacional de classes olímpicas de 2019. A etapa de Miami abre o ano no circuito da Copa do Mundo da World Sailing (Federação Internacional de Vela), no City of Miami Regatta Park. Ao todo, 10 velejadores brasileiros estão inscritos, e a delegação também tem atrações nos botes de apoio.
Além do técnico espanhol Javier Torres, campeão olímpico com Martine Grael e Kahena Kunze (foto) nos Jogos Rio 2016, que volta a acompanhar de perto a dupla da 49er FX, João “Joca” Signorini é o novo treinador da Finn. Ele vai trabalhar com Jorge Zarif, campeão mundial da classe em 2013 e campeão mundial de Star no ano passado.
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“Para mim, ser treinador do Zarif é uma honra muito grande. Miami é o primeiro campeonato do ano após uma longa parada para todos os velejadores. Lá vamos entender quem fez uma boa preparação para o início da temporada e definir melhor quais as áreas de trabalho para a temporada da Europa, onde teremos muitos campeonatos sucessivos”, explicou.
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Joca traz para a delegação uma vasta experiência como velejador de classes olímpicas e de oceano. Na Finn, representou o Brasil como atleta nos Jogos de Atenas 2004 e treinou o grego Ioannis Mitakis no Rio 2016. Além disso, tem um currículo vitorioso na Regata de Volta ao Mundo (Volvo Ocean Race). É o brasileiro com mais vitórias em etapas da regata, com o total de nove em três diferentes equipes (2005/06, 2008/09 e 2011/12). Ao lado de Torben Grael, foi campeão da Volvo na edição 2008/09.
“O fato de eu ter sido treinador na Finn no Rio 2016 me ajuda, pois estou atualizado, principalmente porque a classe é muito técnica na parte de escolha e desenvolvimento de material”, acrescenta.
Na água, os velejadores brasileiros vão em busca do melhor ritmo neste começo de ano. Campeãs da Midwinter Regatta em Miami na semana passada, Martine Grael e Kahena Kunze esperam um desafio ainda maior na Copa do Mundo.
“Mais meninas boas vão estar na raia, e nossa expectativa é tentar manter uma boa média nas regatas e fazer um bom campeonato”, disse Kahena.
No histórico em etapas da Copa do Mundo (desde 2009), o Brasil soma 47 medalhas, sendo 27 de ouro, 11 de prata e nove de bronze.
Fonte: Yahoo!