21 de setembro, 2024

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Estupros de menores em bar chocam Brotas: ‘em cima da gente e não sabíamos’, diz vizinha

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A prisão de um comerciante de 29 anos, suspeito de ter estuprado dezenas de crianças e adolescentes dentro do seu bar, chocou a população de Brotas (SP), que tem cerca de 25 mil habitantes.

Segundo a dona de casa Maria Nicolete, que mora próximo ao bar onde aconteceram os abusos, o local sempre tinha crianças.

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“O barzinho dele vivia cheio de crianças, mas quando que a gente imaginava, né? Como diz o ditado: quem vê cara não vê coração. A coisa foi feita, Deus o livre, um horror, em cima da gente e a gente não sabia que estava acontecendo”, disse.

Suspeito de estuprar crianças é preso em Brotas — Foto: Mario de Barros/Arquivo pessoal
Suspeito de estuprar crianças é preso em Brotas (Foto: Mario de Barros/Arquivo pessoal)

A vendedora Eliana de Fátima Rosa ficou chocada ao saber dos crimes. “A gente conhece ele da rua, de vista, já foi até a minha igreja, e acontecer um caso assim, a gente ficou triste mesmo”, afirmou.

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Os crimes aconteciam há pelo menos 13 anos. Segundo a Polícia Civil, mais de 30 crianças e adolescentes com idades entre 9 e 13 anos teriam sido abusadas sexualmente e filmadas durante o ato.

Os abusos foram descobertos após uma denúncia anônima. “Foi concedido um mandado de busca, realizamos o cumprimento e apreendemos dispositivos eletrônicos onde encontramos muitas imagens e vídeos desses abusos”, afirmou o delegado Douglas Brandão.

Segundo o delegado, foram encontrados mais de 6 mil arquivos com imagens e vídeos de pedofilia, a maioria produzida pelo comerciante.

“Além de filmar e produzir vídeos entre crianças e adolescentes, na maior parte ele participa das relações sexuais. Ele também tinha vídeos recebidos pelo Telegram e pelo WhatsApp, mas maior parte era produzida por ele.”

Polícia Civil de Brotas prende homem suspeito de estuprar mais de 30 meninos entre 9 e 13 anos (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

O comerciante foi preso preventivamente e levado para Rio Claro. A operação recebeu o nome de “Doce Amargo” porque, segundo a polícia, o suspeito atraia as crianças para o comércio dele oferecendo doces e balas.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de Brotas que busca identificar outros participantes de uma possível rede de pedofilia.

“Como ele recebeu muito material, ele também tem esse material para enviar. Estamos trabalhando para identificar eventual rede de pedofilia que pode atuar em todo Brasil”, afirmou o delegado Brandão.

Fonte: G1

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