Anúncios
Um estudo coordenado por uma especialista da Universidade de Boston indica que o ex-jogador do New England Patriots, Aaron Hernandez, tinha Encefalopatia Traumática Crônica (CTE, na sigla em inglês), problema associado ao excesso de pancadas na cabeça. Hernandez, que cumpria pena por participação em um homicídio, foi encontrado morto em sua cela no último mês de abril, com sinais de enforcamento. Ele tinha 27 anos e estava detido desde 2015.
O estudo foi divulgado por advogados da família de Hernandez, que entrou com um processo contra a NFL e o Patriots, em favor da filha do ex-jogador. De acordo com os especialistas, o grau de danos encontrados no cérebro foi nível 3. O máximo na escala usada pelos pesquisadores é de 4.
Anúncios
– (Hernandez) é o mais severo caso que eles (pesquisadores) encontraram em alguém da idade que ele tinha – afirmou o advogado da família do ex-jogador, Jose Baez, em entrevista coletiva.
Em julho deste ano, pesquisadores da Universidade de Boston divulgaram um amplo estudo em que identificaram danos cerebrais em 110 de 111 ex-jogadores da NFL que foram examinados.
Anúncios
Escolhido pelos Patriots no Draft de 2010, vindo da Universidade da Florida, e atutou por três temporadas na NFL. O ex-camisa 81 formou uma das melhores duplas de tight ends da liga, ao lado de Rob Gronkowski. Junto com Brady, chegou ao vice-campeonato no Super Bowl 46, em 2011. No ano seguinte, assinou o segundo maior contrato da liga para a sua posição, no valor de 12,5 milhões de dólares (R$ 38 milhões) por ano, atrás apenas de Gronkowski, seu companheiro de time.

Em 2013, Aaron Hernandez foi preso pelo assassinato de Odin Lloyd e por outras cinco acusações relacionadas ao uso de armas de fogo. O ex-jogador dos Patriots foi condenado a prisão perpétua sem direito a recurso. Em abril de 2017, Hernandez foi inocentado de outra acusação relacionada a um caso de duplo homicídio que aconteceu em 2012.
Fonte: Yahoo!