16 de novembro, 2024

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Estados Unidos devem anunciar avanço científico na pesquisa da fusão nuclear

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O Departamento de Energia dos Estados Unidos afirmou que vai anunciar, nesta terça-feira (13), um “grande avanço científico” na pesquisa da fusão nuclear.

A fusão nuclear pretende replicar o que acontece no coração do Sol: átomos de hidrogênio se unindo, em seu núcleo, para formar hélio. É esse processo que faz com que o Sol libere muita energia. Esse processo é diferente daquele usado nas usinas atuais — o de fissão nuclear, em que os núcleos dos átomos se dividem.

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De acordo com o jornal Financial Times, cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Livermore (LLNL), na Califórnia, conseguiram um “ganho líquido de energia” de um reator de fusão experimental.

Esta seria a primeira vez que os cientistas produziram com sucesso mais energia em uma reação de fusão – o mesmo tipo que energia alimenta o Sol – do que foi consumido durante o processo, um passo potencialmente importante na busca de energia sem carbono.

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O Departamento de Energia e fontes do LLNL afirmaram à AFP que não poderiam comentar ou confirmar a informação do Financial Times, mas anteciparam que Jennifer Granholm, secretária de Energia dos Estados Unidos, anunciará um “grande avanço científico” nesta terça.

Uma porta-voz do LLNL acrescentou que “as análises ainda estão em curso”. “Esperamos compartilhar mais na terça-feira, quando o processo estiver concluído”, disse.

A fusão nuclear é considerada por alguns cientistas como a potencial energia do futuro, especialmente porque produz poucos resíduos e não emite gases de efeito estufa.

“Se este avanço na energia de fusão for verdade, isto pode mudar o jogo para o mundo”, tuitou Ted Lieu, congressista do estado da Califórnia.

A fusão nuclear exige uma quantidade grande de calor e pressão para unir o núcleo de átomos de hidrogênio e, assim, produzir hélio. (Foto: JG/Reprodução)

Avanços no Reino Unido

Na semana passada, cientistas do Reino Unido anunciaram que produziram uma quantidade recorde de energia por meio da fusão nuclear: 59 megajoules em cinco segundos (veja vídeo abaixo). A marca foi alcançada por cientistas do Joint European Torus (JET), próximo à cidade de Oxford.

Em nota, a Autoridade de Energia Atômica do Reino Unido disse que os resultados eram “a demonstração mais clara em todo o mundo do potencial da energia de fusão para fornecer energia de baixo carbono segura e sustentável”.

Fonte: Yahoo!

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