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O estado de São Paulo chegou neste domingo (26) a 1.700 mortes por coronavírus. Os óbitos ocorreram em 128 cidades diferentes, mas se concentram na capital, que tem 65% do total de mortes no estado. O interior, o litoral e as cidades da região metropolitana tiveram 1/3 dos casos fatais, o que mostra que a Covid-19, antes restrita à capital, está avançando para outras regiões do estado.
O número de casos confirmados da doença subiu para 20.715 no estado, de acordo com o boletim divulgado pela secretaria estadual da Saúde. 7,5 mil pacientes estão internados em hospitais de SP com suspeita ou confirmação de Covid-19 – 2.908 em UTI e 4.619 em enfermaria.
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A taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado permanece em 58,9%; na Grande São Paulo, a ocupação é de 77,3%.
Entre as vítimas do novo coronavírus predominam idosos (75% dos óbitos) e cardiopatas (60% das mortes). A mortalidade é maior na faixa etária de 70 a 79 anos, com 431 vítimas, seguida por 60 a 69 anos (379 vítimas e, 80 a 89 anos (333).
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Apesar da predominância de idosos, há pessoas jovens no grupo de vítimas fatais. Foram 218 mortes entre pessoas de 50 a 59 anos, 126 na faixa de 40 a 49, 61 em pessoas de 30 a 39, 15 mortes de 20 a 29 anos e 4 mortes em jovens de 10 a 19 anos. Entre crianças com menos de 10 anos, a primeira morte ocorreu ontem, na capital paulista, em um bebê de sete meses de vida.
O principal fato de risco associado à mortalidade por Covid-19 é a cardiopatia, comorbidade presente em 60% dos óbitos registrados no estado de São Paulo. As doenças do coração são seguidas pela diabetes (presente em 43,3% das mortes), pneumopatia (12,2%), doença renal (12,2%) e doença neurológica (11,2%). Imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática também foram comorbidades verificadas nas vítimas fatais de SP. Fatores de risco foram identificados em 1.413 pessoas que faleceram pela doença, o que corresponde a 83% do total.
Fonte: G1