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Um espião do governo do presidente russo, Vladimir Putin, se passou por brasileiro e morou cinco anos no Rio, onde abriu uma empresa de impressão em 3D.
É o que afirma uma reportagem do jornal britânico “The Guardian” desta segunda-feira (3), com base também em informações da políca da Grécia, para onde o espião fugiu.
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De acordo com a reportagem, o homem, que no Brasil se identificava Gherard Daniel Campos Wittich e dizia ser filho de austríacos, mas nascido no Brasil, montou uma empresa de impressoras em 3D no Rio de Janeiro, onde vivia havia cinco anos.
Ainda de acordo com a investigação, ele estava em processo de compra de um imóvel a 50 metros do Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, que fica no centro da cidade.
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O caso veio à tona após o suposto espião desaparecer durante uma viagem à Malásia. A namorada dele no Rio procurou então o Itamaraty, que começou uma busca pelo falso cidadão brasileiro. Ele foi localizado, no entanto, em Atenas, na Grécia.
O caso chamou a atenção no país europeu, e jornais locais, com base em informações do serviço secreto grego, começaram a revelar que o homem tinha nacionalidade russa e trabalhava para o serviço secreto de seu verdadeiro país.
O “The Guardian” disse ter confirmado a versão com um alto funcionário do governo grego, que acompanha as investigações do serviço secreto do país. Segundo ele, disse o jornal britânico, o homem já regressou a Moscou.
Uma fonte do governo brasileiro informou que, depois que foi constatado que o espião não era brasileiro, as buscas por ele por parte do Brasil foram encerradas.
Amigos da namorada brasileira do suposto espião contaram à publicação que ela está com medo e muito magoada pela situação. Eles afirmaram ainda que ela nunca desconfiou da identidade do então namorado.
Ainda segundo a reportagem, ele era casado secretamente com outra espiã russa, que havia sido enviada em missão à Grécia e, como ele, regressou a Moscou. A suposta espiã também desapareceu de Atenas, onde vivia, segundo a mídia local.
Fonte: G1