19 abril, 2024

Últimas:

Especialistas listam evidências irrefutáveis de que o homem pisou na Lua

Anúncios

Em julho de 1969, três astronautas norte-americanos embarcaram em uma jornada que transformou a história da humanidade: “Um pequeno passo para o homem”, que há 50 anos desembarcava, pela primeira vez, na Lua.

https://youtu.be/fbPLQ4HZibk

Há registros cinematográficos desde a decolagem até o retorno da missão Apollo 11, mas até hoje teóricos da conspiração tentam refutar a conquista do satélite natural.

Anúncios

“Há uma quantidade relevante de evidências que comprovam o pouso de 12 astronautas da Nasa na Lua entre o período de 1969 e 1972”, confirmou a Nasa, em nota. “Estamos trabalhando para voltar os lançamentos nos próximos cinco anos – e agora para ficar.”

João Steiner, professor de astronomia da Universidade de São Paulo (USP), considera que a falta de uma alfabetização científica de qualidade é a responsável principal pelas especulações. Para ele, as pessoas que não acreditam que o homem foi à Lua são pessoas que não acreditam em evidências.

Anúncios

Foto oficial da tripulação da Apollo 11, da direita para a esquerda: Neil A. Armstrong, Michael Collins e Edwin E. "Buzz" Aldrin — Foto: Divulgação/Nasa
Foto oficial da tripulação da Apollo 11, da direita para a esquerda: Neil A. Armstrong, Michael Collins e Edwin E. “Buzz” Aldrin (Foto: Divulgação/Nasa)

As provas de que o homem foi à Lua

As evidências mais importantes da chegada do homem à Lua foram listadas pela própria agência espacial norte-americana:

  • São 382 quilos de rochas trazidas pelos pioneiros que são estudadas por cientistas há décadas;
  • É possível refletir raios laser lançados da Terra nos espelhos retro-refletores colocados na superfície lunar pelos astronautas da Apollo;
  • Há imagens do Orbitador de Reconhecimento Lunar da Nasa que registram os locais de pouso desde 2011.
Módulo Lunar Apollo, parte da nave usada no Projeto Apollo. Com seu formato de aranha, era usado para a descida no solo lunar — Foto: Divulgação/Nasa
Módulo Lunar Apollo, parte da nave usada no Projeto Apollo. Com seu formato de aranha, era usado para a descida no solo lunar (Foto: Divulgação/Nasa)

Informação confirmada pelos adversários

E se não for o bastante, a agência ainda convida os que têm dúvidas a procurar as mais de 400 mil pessoas envolvidas nas missões, ou até mesmo buscar os adversários da corrida espacial. As missões da Apollo foram acompanhadas de maneira independente pela União Soviética, que reconheceu a aterrissagem dos norte-americanos.

Em entrevista o astrofísico teórico norte-americano Ethan Siegel disse que “existe uma miríade de evidências irrefutáveis” de que tenhamos ido à Lua.

“Milhares de fotos e vídeos foram feitos décadas antes de as tecnologias de falsificação de imagem sequer existirem. Os equipamentos que foram levados à Lua não apenas funcionaram, como nos enviaram dados relevantes. Mesmo as pegadas e a trilha dos veículos deixadas pelos astronautas são ainda visíveis até hoje”, explica Siegel.

São 382 quilos de rochas coletadas pelos astronautas em mais de uma missão estudadas até hoje pelos cientistas — Foto: Divulgação/Nasa
São 382 quilos de rochas coletadas pelos astronautas em mais de uma missão estudadas até hoje pelos cientistas (Foto: Divulgação/Nasa)

Imagens mentem?

Um dos argumentos mais utilizados por quem questiona a chegada do homem à Lua são que as imagens feitas pela tripulação a bordo da Apollo tenham sido forjadas ou adulteradas. Siegel comenta que a qualidade das imagens naquele tempo era “obviamente menor que as que temos hoje”, e descarta a possibilidade de comparação com tecnologias atuais.

“As câmeras Hasselblad usadas eram de longo formato e tinham a resolução quatro vezes maior que a padrão 35mm. Apesar de terem sido digitalizadas, não é justo comparar com pixels ou megapixels”, destaca o teórico.

O astrofísico rebate as especulações e diz que a ignorância sobre as formas de captação de imagens não é justificativa para desacreditar eventos bem documentados e amplamente confirmados, e diz que não é possível argumentar com pessoas que escolheram ignorar a lógica.

Esta é uma reprodução do que os televisores transmitiram em 20 de julho de 1969, a imagem mostra Armstrong descendo da escada em direção à superfície lunar — Foto: Divulgação/Nasa
Reprodução do que os televisores transmitiram em 20 de julho de 1969, a imagem mostra Armstrong descendo da escada em direção à superfície lunar (Foto: Divulgação/Nasa)

Os porquês da Apollo 11

Steiner, o astrônomo e pesquisador brasileiro, relembra que a missão Apollo ocorreu dentro do contexto da Guerra Fria. Os soviéticos lançaram o Sputnik e pouco tempo depois mandaram Yuri Gagarin, o primeiro cosmonauta, para o espaço.

“Para os americanos isso foi um choque; a resposta foi dada pelo então presidente John Kennedy: colocar um americano na Lua antes do final da década de 1960” – João Steiner, professor da USP

O professor destaca que a Nasa, naquele período, contou com um orçamento ilimitado. E foi a partir de pesquisas da época que os Estados Unidos puderam se desenvolver cientificamente, com destaque para os avanços em microeletrônica – a miniaturização dos equipamentos eletrônicos necessários para a missão Apollo.

“Desde então os americanos mantêm a liderança na microeletrônica e em toda a TI que dela decorreu. Hoje as cinco maiores empresas do mundo em valor de mercado são todas de TI: Apple, Amazon, Google, Facebook e Microsoft. Por acaso, são todas americanas; ou não seria por acaso?”, diz.

Missão política

A missão Apollo foi basicamente uma iniciativa política, ressalta o professor. Com o final da Guerra Fria, os orçamentos dos programas espaciais diminuíram e as viagens no espaço ficaram insustentáveis.

Steiner defende que para a ciência, no entanto, missões muito importantes continuam a ser lançadas, como as várias viagens a Marte e aos planetas externos, além dos planetas anões, cometas e asteroides.

“Talvez a próxima grande aventura humana no espaço seja a viagem a Marte. Isso, no entanto, é tão caro que ela talvez só se materialize pela cooperação internacional e não pela rivalidade entre as nações”, explica Steiner.

Fonte: G1

Últimas

O Banco Popular lança uma nova campanha ‘We Follow Your Rhythm’ e introduz a marca sonora

18/04/2024

Anúncios Porto Rico é uma reconhecida plataforma global de talentos musicais, com uma variedade de ritmos...

Categorias