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Mãe em dose dupla
“Sempre sonhei que quando fosse mãe seria mãe de menina, e quando descobri que seria mãe de duas meninas, assim de uma vez só, me senti muito feliz e abençoada. Sou como uma rainha, mãe de duas verdadeiras princesas”.
Com essa frase, não é preciso nem tentar descrever a alegria da universitária Amanda Areas Scolastrici, mãe em dose dupla, mãe das princesas Maria Fernanda Scolastrici Candarola e Marina Scolastrici Candarola, gêmeas de 1 ano e 3 meses.
A descoberta da gestação, já na décima semana, foi um susto. “Tive medo e insegurança, não foi planejada, mas desde quando descobri, se tornou desejada. Sou nova e estava construindo meu futuro, com a faculdade para terminar em pouco tempo e outros planos”, explicou.
Mas, a grande surpresa veio no primeiro ultrassom, na 12ª semana. “No primeiro ultrassom descobri que era uma gestação gemelar dicorionica e diaminiotica (quando cada feto tem sua placenta e sua bolsa), portanto não seriam idênticas, mas me senti extasiada, até o momento tinha sido a melhor sensação da minha vida, me renovou, me trouxe fé, me trouxe certeza de que eu não poderia ter um futuro melhor, a família toda sentiu-se abençoada, não poderia ser diferente né?”, lembra Amanda.
O parto das pequenas foi cesárea. Amanda foi internada às 10 horas, às 15 horas foi para o Centro Cirúrgico. “Queria muito ver elas, e essa foi a segunda melhor sensação da minha vida, minhas menininhas nasceram, e eu renasci com elas”.
É fácil ser mãe de gêmeas? Amanda diz que não é, mas se o trabalho é em dobro, o amor e carinho recebido também são dobrados. “Costumo dizer que elas não dão trabalho, nós nos habituamos a realidade de fazer tudo em dobro, algumas pessoas me afirmam que é a mesma coisa que ter um filho só, e realmente é, só que vezes dois. Quando adoecem é ao mesmo tempo, duas pra dar banho, duas para trocar, enfim, tudo em dobro. Claro que tem dias que é extremamente exaustivo, e é inevitável que eu caia no choro, eu choro muito, sou muito chorona mesmo, mas sempre no fim do dia, quando coloco elas no berço e vejo como são saudáveis, ativas e inteligentes tenho orgulho, de mim por passar pela maternidade, e tenho muito orgulho delas, pelo desenvolvimento, por ser privilegiada de tê-las. Cada gargalhada, cada beijo, cada abraço que também são em dobro, me fazer cada dia mais feliz para elas”, disse a rainha, mamãe das princesas Maria Fernanda e Marina.
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Mãe após os 40
Engravidar e ser mãe após os 40 anos era algo muito raro na década de 70, quando a média de mulheres que o faziam era de apenas 5%. Atualmente, com o avanço da medicina, este número triplicou.
Aos 43 anos, a publicitária Clarice Reibscheid realizou seu sonho e está no quarto mês de gestação, esperando pelo Bruninho. “Soube que seria mãe com um atraso de apenas 5 dias da menstruação. É incrível. Nunca engravidei antes na vida, porém, é como dizem, a mulher sente algo de diferente psicologicamente, emocionalmente, espiritualmente e fisicamente”.
A escolha do momento de ser mãe ocorreu após encontrar o pai ideal para seu filho. “Ser mãe sempre foi um sonho, acho que como qualquer mulher. Porém, não um sonho que deveria ser realizado a qualquer custo. Sempre sonhei em ser mãe quando encontrasse realmente um companheiro especial, que quisesse tanto quanto eu, e assim foi. Quando comecei a namorar o Alê (Alexandre Aranha), de cara senti que ele poderia ser o pai do meu filho. Eu não buscava nos namorados um pai para um filho, sabia que o pai do meu filho iria me achar um dia”, explicou Clarice.
Mas e a idade? Atrapalhou? “Gostaria de falar especialmente com a mulher de mais de 40 anos, que possui esse sonho de ser mãe.
Eu sou a prova viva que é possível sim. Cada vez mais nossa natureza permite que isso aconteça quando estamos mais maduras. Eu realizei tudo o que quis profissionalmente na minha vida, viajei, saí para todas as baladas mais legais que existiram na época. Deus sabia que ainda não era minha hora de ser mãe. Ele sabe e postergou tudo para que agora, aos 43 anos eu pudesse viver plenamente esse sonho. Agora quero continuar vivendo tudo que já vivi antes, porém, com meu filhinho e meu marido”, respondeu Clarice. “Mulheres de uma forma geral, independente da idade, cuidem-se muito. Façam exames anuais,visitem seus médicos. Deixem sempre seu ‘templo’ saudável. Isso é uma linda prova de amor para com você mesma”, completou.
E o Bruninho, pode esperar por irmãos? “Eu sempre sonhei, desde pequena nas brincadeiras de criança que seria mãe de um menino chamado Bruno. E ele está chegando. É uma felicidade que transborda todo meu ser. Eu nunca pensei em ter mais filhos, até pela idade, por melhor que eu esteja, já não sou uma criança. Mas, Deus é quem sabe né? Não vou procurar, mas também, se acontecer….”.
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