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Autoridades de saúde da Espanha relataram na sexta-feira 23 novos casos confirmados de varíola dos macacos, principalmente na região de Madri, onde o governo regional fechou uma sauna ligada à maioria das infecções. Já no país vizinho Portugal, foram identificados nove novos casos. Com isso, a contagem total na Espanha subiu para 30, enquanto que em Portugal o número foi para 23.
As autoridades de Madri estão trabalhando para rastrear os casos principalmente de um único surto em uma sauna, disse o chefe regional de saúde, Enrique Ruiz Escudero, a repórteres na sexta-feira. A palavra sauna é usada na Espanha para descrever estabelecimentos onde homens procuram fazer sexo entre si.
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— O Departamento de Saúde Pública fará uma análise ainda mais detalhada… para controlar o contágio, cortar as cadeias de transmissão e tentar mitigar ao máximo a transmissão desse vírus — disse Escudero.
A região da Extremadura confirmou seu primeiro caso na tarde de sexta-feira. Está sendo investigado pelas autoridades nacionais de saúde, portanto ainda não está incluído na contagem nacional.
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Outros 18 casos suspeitos estão sob investigação na Espanha, 15 na região de Madri, dois nas Ilhas Canárias e um na Andaluzia, disseram as autoridades de saúde.
Mais de 100 casos da infecção viral mais comum na África Ocidental e Central já foram relatados na Europa.
É uma infecção geralmente leve, com sintomas que incluem febre, dores de cabeça e uma erupção cutânea distinta.
Vinte casos foram detectados na Grã-Bretanha, onde as autoridades estão oferecendo uma vacina contra a varíola a profissionais de saúde e outros que possam ter sido expostos.
A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido disse que uma proporção notável de casos recentes na Grã-Bretanha e na Europa foi encontrada em homens gays e bissexuais.
A Espanha está avaliando diferentes opções terapêuticas, como antivirais e vacinas, mas até agora todos os casos apresentam sintomas leves e, portanto, nenhum tratamento específico foi necessário, disse a ministra da Saúde espanhola, Carolina Darias, à imprensa na sexta-feira.
Os casos portugueses continuam em acompanhamento clínico, mas nenhum foi hospitalizado, pois estão todos estáveis, segundo a autoridade de saúde.
Fonte: G1