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O chefe de governo espanhol, Pedro Sánchez, expressou nesta quarta-feira (24) seu apoio aos diálogos de paz entre a Colômbia e a guerrilha do ELN, que estão em processo de reativação após quase 4 anos suspensos.
Durante visita oficial a Bogotá, Sánchez ofereceu “o apoio inequívoco e categórico da Espanha nos esforços para construir a paz na Colômbia”.
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“A partir daí, tem que ser as partes as que decidem qual papel devem desempenhar cada um dos países, mas nós mostramos essa disposição desde já”, disse o chefe de governo ao final de uma declaração conjunta com seu contraparte colombiano, Gustavo Petro.
Petro, que respondeu que “adoraria” que a Espanha fosse um dos avalistas do diálogo, assegurou que levará a oferta de apoio de Sánchez ao ELN, que junto ao seu governo já manifestaram em Havana a intenção de instalar uma nova mesa de negociação.
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“Vamos ver a resposta da contraparte, que até agora está em suas próprias consultas”, acrescentou o primeiro presidente de esquerda a governar a Colômbia.
A delegação negociadora do ELN “está há 4 anos sem comunicação” com os militantes da organização na Colômbia, o que, segundo Petro, retardou o reinício das conversações.
“O que temos feito é precisamente permitir a comunicação para que (…) entremos em um processo de negociação”, disse o presidente.
Por outro lado, Sánchez, que iniciou em Bogotá uma viagem à América Latina que também o levará ao Equador e a Honduras, expressou a intenção de celebrar “no segundo semestre do próximo ano uma cúpula entre a União Europeia e a América Latina”.
O ex-presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que negociou em Havana a paz com as Farc, também iniciou em 2017 diálogos com o Exército de Libertação Nacional (ELN) para pôr fim a um levante armado de quase seis décadas.
No entanto, seu sucessor, Iván Duque, os sepultou dois anos depois, após um atentado contra uma academia de Polícia, que deixou 22 mortos, além do agressor.
Embora o acordo de paz que desmobilizou as Farc em 2017 tenha atenuado a violência política, a Colômbia vive um agudo surto de violência por conta de grupos armados, que faturam com o narcotráfico e o garimpo ilegal.
Fonte: Yahoo!