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Em um impressionante ato de solidariedade humana, mais de 30 baleias-piloto foram devolvidas ao oceano no domingo (24) após encalharem na praia de Ruakākā, no norte da Nova Zelândia. A operação de salvamento, que mobilizou centenas de pessoas, foi feita com o uso de lençóis para levantar e reflutuar os animais.
“É incrível testemunhar o cuidado genuíno e a compaixão que as pessoas demonstraram para com esses animais magníficos”, disse Joel Lauterbach, gerente de operações do Departamento de Conservação da Nova Zelândia (DOC), em declaração. “Esta resposta demonstra a profunda conexão que todos nós compartilhamos com nosso ambiente marinho.”
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Uma equipe do DOC retornou ao local nesta segunda-feira e afirmou que não houve relatos ou avistamentos de um novo encalhe. Ainda assim, disse que permanecerá por lá por lá durante todo o dia para monitoramento.
Ponto crítico
A Nova Zelândia é um ponto crítico para o encalhes de mamíferos marinhos, incluindo golfinhos, cachalotes pigmeus e baleias-de-bico. Segundo o Departamento de Conservação do país, cerca de 85 incidentes do tipo são registrados todos os anos, a maioria de animais isolados.
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Reportagem da Associated Press replicada pela NBC News destaca que não se sabe com exatidão porque os encalhes acontecem, mas acredita-se que a geografia da nação insular seja um fator. Tanto a Ilha Norte quanto a Ilha Sul apresentam trechos de litoral saliente com praias rasas e inclinadas que podem confundir espécies como baleias-piloto, que dependem da ecolocalização para navegar.
No encalhe do final de semana, foram quase 40 indivíduos da espécie. A maioria foi salvo, mas três adultos e um filhote morreram. Uma cerimônia cultural Māori foi realizada em homenagem a eles – para os povos indígenas da Nova Zelândia, baleias são considerados um taonga (tesouro sagrado).
Fonte: Um Só Planeta