20 abril, 2024
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Após viver como escrava sexual pessoal do líder do Estado Islâmico, escolhida entre cerca de outras 60 jovens mulheres ‘yazidis’, Muna, de 16 anos, disse ao DailyMail que chegou a ir à casa de Abu Bakr al-Baghdadi, em que viviam suas três mulheres, com três filhos e três filhas.
“As esposas eram sempre piores que Baghdadi”, disse Muna. “Elas sempre batiam nas crianças e as chamavam de preguiçosas”.
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Ela foi obrigada a converter-se ao islamismo, após assistir vídeos de execução, para que visse o que aconteceria caso ela não obedecesse as ordens de Baghdadi.
Em uma tentativa de fuga, Muna foi capturada por guardas do EI. Mesmo sem revelar muito dos abusos sofridos, confessou que o chefe do grupo a bateu no rosto até o seu nariz sangrar, além de deixar seu corpo coberto de hematomas após acertá-la com cabos e paus.
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Então foi levada à penitenciária feminina de Raqqa, quando encontrou Kayla Mueller pela primeira vez.
A americana Kayla Mueller, morta no início de fevereiro quando era refém do Estado Islâmico (EI)A americana era voluntária na Síria quando foi capturada pelo exército do Estado Islâmico, em agosto de 2013, e tornou-se esposa de Baghdadi.
Muna comenta que a partir daí esteve ao lado da americana diversas vezes, já que ambas eram “exclusivas” do líder. Conta que na primeira captura de Mueller, Baghdadi arrancou as unhas da moça de 26 anos e também a obrigou a converter-se ao islamismo, além de casar-se com ele.
“Eu vi ele a estuprar três ou quatro vezes. Eles diziam que qualquer um que tentasse escapar, incluindo Kayla, seria preso”, disse Muna.
O líder não contou a respeito do casamento com a norte-americana às outras esposas e, por isso, escondia Kayla na casa de um subordinado, Abu Sayaff. Onde Kayla provavelmente morreu após um ataque realizado no local.
Apesar da vigilância exagerada por parte do grupo do Estado Islâmico, Muna conseguiu escapar em outubro do ano passado.
Fonte: Yahoo!
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