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Um caso preocupante chegou até a polícia de Bauru nessa quarta-feira (20). Ameaças de morte e de um atentado que supostamente seria realizado em abril foram encontradas em um livro na Escola Estadual Ada Cariani Avalone, no Núcleo Mary Dota. O material acabou apreendido e foi realizado um boletim de ocorrência (BO) por ameaça.
De acordo com o registro, o fato teria ocorrido na última segunda-feira (18), contudo, somente foi denunciado nessa quarta (20) para a polícia. O BO aponta que um dos professores da escola pediu para que uma aluna pegasse livros na estante.
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A estudante, ao distribuir as obras para os demais alunos, teria encontrado as ameaças de morte e também de que a escola sofreria um atentado no dia 24 do próximo mês.
O material foi entregue para a diretoria da unidade escolar. Ainda de acordo com o BO, ela resolveu acionar a Polícia Militar (PM) justamente por conta do massacre recente em Suzano e que chocou o País.
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O livro foi apreendido e o caso será investigado pela Polícia Civil para tentar descobrir a autoria das ameaças.
A reportagem acionou a Secretaria de Educação do Estado por volta das 19h45 dessa quarta (20). Porém, por conta do adiantado da hora, a pasta ficou de enviar um posicionamento sobre o caso hoje.
LINS E CONCHAS
Outros casos de ameaças têm assustado escolas da região. Conforme o JC noticiou, a Polícia Civil de Lins (102 quilômetros de Bauru) identificou na terça-feira (19) três adolescentes – de 13, 15 e 16 anos – que divulgaram vídeo nas redes sociais anunciando ataques em escolas públicas da cidade. Eles foram ouvidos na presença dos responsáveis, alegaram que tudo não passou de uma “brincadeira” e responderão em liberdade por ato infracional de ameaça.
Nessa quarta (20), em Conchas (150 quilômetros de Bauru), mais um caso. Após tomar conhecimento de ameaças nas redes sociais contra uma escola do município, policiais civis foram até a casa de um jovem e fizeram buscas. Como eles não encontraram nada e o suspeito também disse se tratar de uma “brincadeira”, acabou ouvido e liberado.
Ambos os casos seguem em investigação.
Fonte: Jcnet