28 de novembro, 2024

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Erdogan compara Benjamin Netanyahu a Hitler

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O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, disse nesta quarta-feira (27) que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não é diferente de Adolf Hitler e comparou os ataques de Israel a Gaza ao tratamento dado pelos nazistas ao povo judeu.

Veja abaixo a declaração de Erdogan:

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“Eles costumavam falar mal de Hitler. Que diferença você tem de Hitler? Eles vão nos fazer sentir falta de Hitler. O que esse Netanyahu está fazendo é menos do que o que Hitler fez? Não é. Ele é mais rico do que Hitler e recebe o apoio do Ocidente. Todo tipo de apoio vem dos Estados Unidos. E o que eles fizeram com todo esse apoio? Mataram mais de 20 mil habitantes de Gaza”, disse ele.

Netanyahu respondeu dizendo que o presidente turco deveria ser a última pessoa a dar lições a Israel.

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“Erdogan, que comete genocídio contra os curdos, que detém um recorde mundial de prisão de jornalistas que se opõem ao seu governo”, disse Netanyahu em um comunicado, “é a última pessoa que pode pregar moralidade para nós”.

Relações comerciais entre Turquia e Israel

A Turquia é um país membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que apoia uma solução de dois Estados para o conflito israelense-palestino.

Erdogan tem criticado os ataques aéreos e terrestres de Israel a Gaza e chamado o país de “Estado terrorista”. A Turquia também defende que os líderes israelenses sejam julgados em tribunais internacionais.

Agora, Erdogan disse que a Turquia acolherá acadêmicos e cientistas que enfrentam perseguição por suas opiniões sobre o conflito em Gaza. Ele também afirmou que os países ocidentais que apoiam Israel são cúmplices do que ele chamou de crimes de guerra.

Apesar de suas críticas a Israel, a Turquia tem mantido laços comerciais com o país, atraindo a reação de partidos de oposição e do Irã. O governo turco diz que o comércio com Israel tem caído drasticamente desde 7 de outubro, quando o grupo militante palestino Hamas lançou um ataque mortal na fronteira que matou 1.200 pessoas, levando Israel a iniciar a guerra no enclave.

Fonte: G1

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