20 de setembro, 2024

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‘Era muito experiente’, diz amigo sobre o piloto botucatuense César Titton

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Valney (de óculos) acompanhava César Titton em vários voos (Foto: Arquivo pessoal/ Valney Santos )

O piloto César Titton, que morreu após a queda de um ultraleve em Botucatu neste sábado (11), tinha experiência de 25 anos em voos, segundo informações de amigos e também das investigações da Polícia Civil. A aeronave que ele pilotava caiu pouco depois de decolar da pista do aeroporto municipal Tancredo Neves no fim da tarde. Além do piloto, que também era dono da aeronave, havia uma passageira, Maria José Quaresma de Jesus, de 34 anos. Os dois morreram no local da queda, que fica há cerca de 500 metros da pista do aeroporto.

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De acordo com o amigo do piloto, que tinha 61 anos, César sempre foi muito preocupado com a segurança e não se arriscava nos voos, que eram feitos por lazer.  “Era um piloto muito experiente. Sempre fez tudo com muita cautela e era bastante preocupado com as revisões da aeronave”, conta Valney Santos, que é aluno de aviação e já compartilhou inúmeras vezes a experiência de voar com César.

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“Quase todos os finais de semanas nós estavamos no aeroporto para poder fazer esses voos e eu participava da preparação, do check-list para podermos voar.” Valney ainda tentar entender o que aconteceu. “A aeronave era certificada para voar, estava com todas as revisões em dia, nós inclusive a levamos há três meses para São Pedro para fazer uma revisão geral, documentação tudo em dia para poder voar. Além disso, ele era um ótimo piloto, com mais de 25 anos de experiência, sempre que tinha algo errado resolvia, com muita calma, por isso está difícil de entender o que aconteceu aqui”, completa o amigo.

Investigações

As causas da queda do ultraleve ainda serão investigadas. Por ser tratar de uma aeronave experimental, a investigação do acidente é de responsabilidade da Polícia Civil e não envolve os técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). 

Segundo a delegada Simone Firmino, que esteve no local do acidente e registrou a ocorrência no plantão policial, a documentação da aeronave e do piloto estavam em ordem. “Aparentemente a documentação estava em ordem, ele tinha autorização para o voo, era um piloto experiente, mais de 20 anos de experiência, tinha documentação, plano de voo, tudo correto.”

Ainda de acordo com informações do boletim de ocorrência, a aeronave foi periciada e recolhida por representantes do proprietário. O velório e o enterro do piloto estão previstos para ocorrerem na tarde deste domingo, no Complexo Funerário Orlando Panhozzi. Já o corpo da passageira deve ser velado na manhã desta segunda-feira (13), mas ainda não informações sobre o local.

Fonte: G1

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