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O terremoto ocorreu na segunda-feira (18) em Jishishan, na província de Gansu, China, por volta das 13h no horário de Brasília. Com magnitude de 5.9, o terremoto destruiu casas e prédios e também chegou à província vizinha de Qinghai. Até o momento, foram encontrados mais de 120 mortos e mais de 220 feridos.
O Serviço Geológico dos EUA divulgou que o terremoto teve profundidade de 10 km. Segundo a CCTV, os tremores iniciais duraram quase 20 segundos e foram sentidos também em Lanzhou, capital da província de Gansu, a 102 quilômetros de distância de Jishishan. Algumas casas dos vilarejos em Gansu e Qinghai desabaram e viraram escombros.
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A equipe de resgate iniciou o trabalho no local na manhã desta terça-feira (19) e teve de enfrentar temperaturas abaixo de zero, o que representa um grande desafio para os 4 mil bombeiros, policiais e soldados que foram enviados para a zona do desastre em Gansu, segundo autoridades locais. O terremoto inicialmente cortou o fornecimento de água e eletricidade, assim como sinais de telefone em algumas áreas.
Em setembro, mais de 60 pessoas morreram quando um terremoto de magnitude 6,6 atingiu a província de Sichuan, no sudoeste do país. Um terremoto que ocorreu em Gansu em 1920 é considerado um dos mais mortíferos do mundo no século 20, tendo matado mais de 200 mil pessoas. A região sudoeste do país é considerada um dos maiores alvos de terremoto, por ser onde a placa tectônica euro-asiática encontra a placa indiana, sendo responsável por criar a cordilheira do Himalaia e o planalto tibetano.
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Fonte: Um Só Planeta – Foto: Xinhua/Divulgação
