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A Secretaria de Saúde de Bauru (SP) divulgou nesta quarta-feira (6) a confirmação de 522 novos casos de dengue, todos eles autóctones (contraídos no próprio município).
Com esses novos casos, Bauru chegou a marca de 19.993 pessoas que contraíram a doença neste ano, o que ratifica a condição de pior epidemia de dengue da história da cidade. Desse total, apenas 32 casos são importados (contaminação fora do município).
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O número de casos de morte manteve-se inalterado em relação ao balanço da semana passada e a cidade contabiliza 21 mortes por complicações da doença neste ano.
A prefeitura ainda aguarda os outros resultados de exames feitos pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL), em São Paulo.
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Segundo a prefeitura, os casos divulgados nesta terça-feira referem-se a pessoas que tiveram início de sintomas entre 1º de janeiro e 13 de abril, período de mais notificações e maior fase de transmissão da doença.
Epidemias anteriores
Na última grande epidemia da cidade, em 2015, foram em todo o ano registrados 8.482 casos de dengue, com seis mortes. Ou seja, com o anúncio atual, Bauru chega em meados de maio a quase o dobro de casos de 2015.
Antes disso, as piores situações tinham sido registradas em 2013, sendo 7.434 casos, com duas mortes. Em 2011, foram 4.384 e seis mortes, e em 2007 2.064 casos.
Sem nebulização
Apesar da maior epidemia da história, Bauru segue sem os trabalhos de nebulização há mais um mês. A prefeitura precisou suspender o serviço no último dia 30 de abril por falta de inseticida, produto utilizado nos carros do “fumacê” para fazer o combate ao mosquito da dengue.
A Secretaria de Saúde de Bauru já fez o pedido ao Ministério da Saúde, mas informou nesta quarta-feira que o inseticida segue em falta.
O inseticida usado no “fumacê” mata o mosquito somente na fase adulta e, por isso, não é suficiente para eliminar totalmente o Aedes aegypti. Ações de limpeza de terrenos e cuidados nos quintais seguem sendo fundamentais, diz a prefeitura.
Fonte: G1