17 de junho, 2025

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Empresário morto em Autódromo de SP foi vítima de asfixia, aponta laudo

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A Polícia Civil de São Paulo informou, nesta terça-feira (17), que o empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, encontrado morto no Autódromo de Interlagos no dia 3 de junho, foi vítima de asfixia.

Por conta deste resultado emitido pelo Instituto Médico Legal (IML), a morte passa agora a ser investigada como homicídio.

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Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), maiores detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) segue com as investigações para esclarecer todas as circunstâncias da morte.

    Entenda os últimos passos das investigações

    Em coletiva realizada ontem (16), a diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, afirmou que “tudo indica” que o empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior não chegou até o veículo em que estava.

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    Segundo ela, a investigação aguarda o resultado de um laudo pericial que deve determinar sobre a origem do sangue encontrado no carro de Adalberto. As marcas foram achadas ao lado da porta, atrás do banco do passageiro, no assoalho e no banco de trás.

    Exames de confronto genético foram solicitados para determinar a quem o sangue pertence.

    “E esse sangue então aí ou foi antes do que aconteceu, bem antes, no dia anterior (…) ou ele foi pro carro e aconteceu alguma coisa”, disse. Ainda durante a coletiva, a delegada também afirmou que “não se descarta a presença de uma, duas pessoas” que tenham envolvimento direto com a morte.

    Além dos laudos, a polícia também tenta averiguar câmeras de segurança que registraram os momentos antes e depois da chegada do empresário no local, onde ele pode ter sido abordado. “Se são seguranças, vigilantes, alguém da manutenção (…) pode ter sido até alguém que estava saindo com ele”, afirmou a delegada.

    O corpo de Adalberto foi encontrado no último dia 3 de junho em um buraco de uma obra dentro da área do Autódromo de Interlagos. Ele havia desaparecido no dia 30 de maio, após se despedir do amigo com quem estava em um evento de motos.

    Depoimento de amigo do empresário

    Em depoimento, Rafael Aliste, amigo que estava com Adalberto no local, havia relatado que o empresário consumiu cerca de oito copos de cerveja e maconha de desconhecidos no evento, ficando “muito nervoso, ansioso, agitado, muito eufórico”.

    A delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), considerou o fato “curioso”, já que maconha e bebida são depressores.

    Após considerar que o depoimento do amigo da vítima — com quem esteve antes de ser encontrado morto — foi falho e inconsistente, a polícia decidiu ouvir novamente Rafael. Durante uma declaração para imprensa, a delegada afirmou que o depoimento continha “falhas e lacunas” e que ele “tem muita coisa pra contar”.

    Rafael já prestou um novo depoimento no DHPP. Durante essa oitiva, que durou cerca de 6 horas, ele foi submetido à técnica de perfilamento criminal, que conta com profissionais como peritos, psicólogos e criminólogos, para traçar um perfil psicológico e comportamental, visando auxiliar na identificação de autores em casos sem suspeitos claros.

    Além de Rafael, a esposa da vítima e seguranças do evento também prestaram depoimento.

    Com CNN Brasil

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