15 de julho, 2025

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Empresa terceirizada de Botucatu deixa de fazer controle de acesso em hospital por falta de pagamento

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Desde a meia-noite desta quinta-feira (14), os 27 funcionários da empresa com nome fantasia Matrix deixaram de trabalhar no controle de acesso de Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). A empresa responsável pelo serviço de controle de acesso é de Botucatu e era responsável pelo atendimento há três anos.

Segundo um funcionário da empresa, que não quis se identificar, os colaboradores receberam uma mensagem via WhatsApp da proprietária avisando que ninguém deveria ir ao trabalho pois não havia mais dinheiro para pagamento de salários.

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O contrato da Matrix com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo vence em 30 de dezembro. A empresa foi contatada via telefone, mas ninguém atendeu as ligações. Já a Secretaria da Saúde afirmou que os pagamentos estão em dia.Na entrada principal do Hospital Regional não há ninguém trabalhando na portaria.

Já na recepção, quem está fazendo o controle e dando orientação aos pacientes é um funcionário da empresa Reak, contratada para fazer o serviço de segurança. “Antes ficavam duas pessoas no controle de acesso”, disse o homem, que não quis se identificar. No pronto-socorro a situação é a mesma. Tanto pacientes quanto ambulâncias estão sendo recebidas pelos vigilantes.

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No ambulatório do CHS, que não possui funcionários para a segurança, o trabalho de controle de acesso está sendo feito por servidores do Estado. Já o portão de carga e descarga está fechado, não ocorrendo assim o fornecimento de materiais ao CHS.

. Alguns colaboradores que conversaram com a reportagem do Cruzeiro do Sul e pediram o sigilo de seus nomes informaram que os atrasos salariais eram recorrentes e que nem mesmo o abono salarial referente ao ano passado foi pago. Há funcionários com várias férias vencidas, dizem, que agora temem não receber nem mesmo os valores referentes à rescisão.

Estado diz que paga em dia Em nota, a Secretaria da Saúde do Estado informou que o CHS cumpre os “rigorosamente” os pagamentos em dia à empresa Matrix. “Cabe à companhia cumprir com suas obrigações, entre as quais o pagamento correto aos seus funcionários.

A empresa já foi multada duas vezes, inclusive, devido ao descumprimento dessa atribuição e as sanções cabíveis já estão sendo adotadas”, afirmou a pasta.   Ainda segundo a nota, houve remanejamentos de funcionários e mudanças de escalas para o trabalho na portaria. A secretaria informou ainda que uma nova licitação para contratação de empresa que preste serviços de controle, operação, fiscalização e recepção de portarias e edifícios no CHS está em andamento.

O Cruzeiro do Sul também questionou se há estimativa de prazo para que uma nova empresa assuma o serviço e o valor do contrato com a empresa Matrix, mas as respostas a essas perguntas não foram enviadas.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

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