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A fabricante de aeronaves Eve, controlada pela Embraer, anunciou uma parceria com uma empresa aérea americana para operar o transporte urbano com os ‘carros voadores’ em São Francisco, nos Estados Unidos.
O comunicado emitido nesta quarta-feira (14) informa que a Eve e a United Airlines vão atuar em colaboração para viabilizar a operação dos ‘eVTOLs’ (sigla em inglês para “veículo elétrico de pouso de decolagem vertical”) na baía.
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“Ambas as empresas trabalharão com autoridades locais e estaduais, provedores de infraestrutura, energia e tecnologia para garantir que o ecossistema adequado esteja em vigor para introduzir os voos das aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical. As empresas também estão trabalhando para identificar áreas de origem e destino, além da futura rede de rotas para a Mobilidade Urbana Aérea (UAM)”, informa a nota.
A expectativa é de que o chamado eVTOL receba certificação em 2026, mas faça um voo de teste em escala real ainda até 2024.
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Em 2022, a United Airlines já havia anunciado um investimento de R$ 15 milhões na Eve e um acordo para compra condicional de até 400 carros voadores, como parte de uma estratégia de investir em tecnologias de ponta.
Agora, as empresas chegaram a uma parceria para início das viagens, que acontecerão na região da Baía de São Francisco. O objetivo é que residentes e visitantes da região tenham um transporte eficiente em uma das áreas urbanas mais povoadas dos Estados Unidos.
Ainda serão definidas áreas de origem e destino das viagens, além da rede de rodas de mobilidade urbana aérea.
Carros voadores
Os eVTOLs oferecerão aos clientes uma forma rápida, econômica e sem emissão de carbono para chegar a aeroportos e se deslocar em ambientes urbanos.
O veículo é 100% elétrico e possui um alcance de 60 milhas (100 quilômetros), que permite uma variedade de missões de mobilidade aérea.
Em relação à Baía de São Francisco, a Embraer informou que, além de oferecer um novo modelo de transporte, os carros voadores vão ter um impacto econômico positivo, gerando empregos.
Fonte: G1