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Duas embarcações foram resgatadas no Rio Tietê, em Barra Bonita (SP), nesta segunda-feira (3), devido à grande quantidade de aguapés, que já se estende por seis quilômetros e dificulta a navegação, especialmente para embarcações menores.
Uma lancha de médio porte ficou presa no “tapete” de aguapés e precisou ser rebocada por outras embarcações. Em outro incidente, uma embarcação particular de passeio teve problemas após a eclusagem (elevação do barco para o nível mais alto do rio) devido à quantidade de aguapés.
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A água invadiu a embarcação, quase causando naufrágio. O dono conseguiu controlar o alagamento. O deslocamento até um atracamento seguro foi feito com ajuda da Marinha. No primeiro caso, a Marinha não foi acionada.
Em entrevista, o capitão Renato Luis Kodel explicou que a embarcação apresentava algumas irregularidades e por isso foi apreendida.
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“A equipe aproveitou o acompanhamento da embarcação para fazer uma vistoria, constatou algumas infrações e acabou apreendendo a embarcação por risco a navegação”, explica.
Passeios na eclusa
A Capitania Fluvial do Tietê-Paraná, responsável pelo monitoramento da navegação na região, confirmou que houve um aumento da presença de aguapés, principalmente na parte montante da eclusa.
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Por isso, a Marinha fez a orientação de evitar a eclusagem, especialmente aos comandantes de embarcações de pequeno e médio portes.
Para as embarcações maiores, a orientação é avaliar a quantidade dos aguapés e as condições de navegabilidade na parte mais alta do rio, onde há a maior concentração da vegetação. Muitas embarcações tem optado em fazer a eclusagem e depois voltar de marcha à ré.
A Auren Energia, responsável pela operação da eclusa, informou à Capitania que a vegetação impactou a operação de embarcações menores, tornando o processo mais demorado.
Já as embarcações turísticas conseguiram realizar a eclusa, mas optaram por não seguir viagem após a subida, retornando ao porto de origem.
Fonte: G1