06 de março, 2025

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Embarcações são resgatadas após problemas com a quantidade de aguapés no Rio Tietê, em Barra Bonita

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Duas embarcações foram resgatadas no Rio Tietê, em Barra Bonita (SP), nesta segunda-feira (3), devido à grande quantidade de aguapés, que já se estende por seis quilômetros e dificulta a navegação, especialmente para embarcações menores.

Uma lancha de médio porte ficou presa no “tapete” de aguapés e precisou ser rebocada por outras embarcações. Em outro incidente, uma embarcação particular de passeio teve problemas após a eclusagem (elevação do barco para o nível mais alto do rio) devido à quantidade de aguapés.

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Lancha precisou ser resgatada após ficar “ilhada” nos aguapés em Barra Bonita (Foto: Arquivo pessoal)

A água invadiu a embarcação, quase causando naufrágio. O dono conseguiu controlar o alagamento. O deslocamento até um atracamento seguro foi feito com ajuda da Marinha. No primeiro caso, a Marinha não foi acionada.

Em entrevista, o capitão Renato Luis Kodel explicou que a embarcação apresentava algumas irregularidades e por isso foi apreendida.

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Embarcação foi invadida pela água após a eclusagem em Barra Bonita e quase naufragou (Foto: Arquivo pessoal)

“A equipe aproveitou o acompanhamento da embarcação para fazer uma vistoria, constatou algumas infrações e acabou apreendendo a embarcação por risco a navegação”, explica.

Passeios na eclusa

A Capitania Fluvial do Tietê-Paraná, responsável pelo monitoramento da navegação na região, confirmou que houve um aumento da presença de aguapés, principalmente na parte montante da eclusa.

‘Aguapés no Rio Tietê em Barra Bonita (SP) (Foto: Arquivo Pessoal / Reprodução)

Por isso, a Marinha fez a orientação de evitar a eclusagem, especialmente aos comandantes de embarcações de pequeno e médio portes.

Para as embarcações maiores, a orientação é avaliar a quantidade dos aguapés e as condições de navegabilidade na parte mais alta do rio, onde há a maior concentração da vegetação. Muitas embarcações tem optado em fazer a eclusagem e depois voltar de marcha à ré.

A Auren Energia, responsável pela operação da eclusa, informou à Capitania que a vegetação impactou a operação de embarcações menores, tornando o processo mais demorado.

Já as embarcações turísticas conseguiram realizar a eclusa, mas optaram por não seguir viagem após a subida, retornando ao porto de origem.

Fonte: G1

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