21 de janeiro, 2025

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Em um ano, Botucatu teve cinco residências interditadas por má conservação na estrutura

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Em um ano, Botucatu teve cinco residências interditadas por danos estruturais ou condições precárias de conservação. Os números são da Defe­sa Civil do Município, que intensificou as ações de averiguação nos imóveis considerados de risco.

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Somente nos três pri­meiros meses deste ano, duas casas precisaram so­frer ação de impedimento de acesso e moradia. O primeiro caso foi regis­trado dia 23 de março, no Jardim Ciranda. Na ocasião, uma casa na Rua Ângelo De Biagi sofreu sérios danos na estrutura. Passou por vistoria e foi reprovada em quesitos de segurança. A família, com­posta por uma mulher de 37 anos e dois filhos, de 14 e 2 anos, precisou ser abrigada por parentes e recebeu apoio da Secre­taria de Assistência So­cial.

Outro caso foi registra­do na primeira semana  de abril, na Avenida Pau­la Vieira, na Vila Jaú. No local, um prédio público acabou sendo interditado e solicitada a demolição do espaço, já que a estru­tura também apresentava sinais claros de deteriora­ção.

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Moradores da vizinhan­ça reclamavam que o es­paço servia de abrigo a usuários de drogas e refú­gio para andarilhos e des­conhecidos para a prática de relações sexuais.

Em 2017, por exemplo, a Defesa Civil promoveu três interdições de resi­dências, na Vila Maria, Bairro do Lavapés e Jar­dim Itamaraty. Em dois casos, as famílias precisa­ram procurar abrigo com familiares ou soluções diversas para a situação. Algumas das famílias re­ceberam apoio por meio de programas governa­mentais de aluguel social, até encontrarem outra residência.

Segundo Marcos Viní­cius Leite, coordenador da Defesa Civil, algumas das interdições podem ser parciais, caso alguma parte da residência este­ja comprometida, como um muro, por exemplo. Em situações de danos nas paredes, coberturas e na fundação (com rompi­mentos, movimentações da estrutura e rachadu­ras), ocasiona a interdição total e a necessidade de demolição da residência.

Muitas das averigua­ções partem, em sua maioria, dos próprios moradores quando cons­tatam problemas e riscos aparentes.

Mesmo assim, os nú­meros são considerados normais pelo coordena­dor, já que em todos os casos os danos não foram provocados por desastres naturais ou acidentes di­versos.

“Não há preocupação por parte da Defesa Civil, pois em todos os casos os danos foram causados por falta de manutenção e não por ocorrência de de­sastres. Além disso, não foram muitos os casos de interdição completa”, sa­lienta Leite.

Fonte: Jornal Leia Notícias Por Flávio Fogueral

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