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Em um ano, Botucatu teve cinco residências interditadas por danos estruturais ou condições precárias de conservação. Os números são da Defesa Civil do Município, que intensificou as ações de averiguação nos imóveis considerados de risco.
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Somente nos três primeiros meses deste ano, duas casas precisaram sofrer ação de impedimento de acesso e moradia. O primeiro caso foi registrado dia 23 de março, no Jardim Ciranda. Na ocasião, uma casa na Rua Ângelo De Biagi sofreu sérios danos na estrutura. Passou por vistoria e foi reprovada em quesitos de segurança. A família, composta por uma mulher de 37 anos e dois filhos, de 14 e 2 anos, precisou ser abrigada por parentes e recebeu apoio da Secretaria de Assistência Social.
Outro caso foi registrado na primeira semana de abril, na Avenida Paula Vieira, na Vila Jaú. No local, um prédio público acabou sendo interditado e solicitada a demolição do espaço, já que a estrutura também apresentava sinais claros de deterioração.
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Moradores da vizinhança reclamavam que o espaço servia de abrigo a usuários de drogas e refúgio para andarilhos e desconhecidos para a prática de relações sexuais.
Em 2017, por exemplo, a Defesa Civil promoveu três interdições de residências, na Vila Maria, Bairro do Lavapés e Jardim Itamaraty. Em dois casos, as famílias precisaram procurar abrigo com familiares ou soluções diversas para a situação. Algumas das famílias receberam apoio por meio de programas governamentais de aluguel social, até encontrarem outra residência.
Segundo Marcos Vinícius Leite, coordenador da Defesa Civil, algumas das interdições podem ser parciais, caso alguma parte da residência esteja comprometida, como um muro, por exemplo. Em situações de danos nas paredes, coberturas e na fundação (com rompimentos, movimentações da estrutura e rachaduras), ocasiona a interdição total e a necessidade de demolição da residência.
Muitas das averiguações partem, em sua maioria, dos próprios moradores quando constatam problemas e riscos aparentes.
Mesmo assim, os números são considerados normais pelo coordenador, já que em todos os casos os danos não foram provocados por desastres naturais ou acidentes diversos.
“Não há preocupação por parte da Defesa Civil, pois em todos os casos os danos foram causados por falta de manutenção e não por ocorrência de desastres. Além disso, não foram muitos os casos de interdição completa”, salienta Leite.
Fonte: Jornal Leia Notícias Por Flávio Fogueral