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Como reflexo da crise que o País atravessa, Botucatu também está sofrendo com o aumento do número de demissões, consequentemente aumentando o número de pessoas desempregadas no município. Em um ano, avaliando os setores (Indústria, Comércio, Construção Civil e Agricultura), Botucatu contabiliza 2137 demissões, de acordo com dados levantados através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e encaminhados para a reportagem pela Secretaria Municipal de Comércio e Serviços.
O setor que mais demitiu entre abril de 2015 e abril de 2016 foi a Indústria. Há um ano eram 11748 pessoas trabalhando nas Indústrias de Botucatu, hoje são 10266. Foram perdidas 1482 vagas formais de trabalho, uma redução de 12,61%. No mesmo período o Comércio demitiu 326 pessoas, a Construção Civil dispensou 123 e a Agricultura 206.
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O único setor que teve aumento foi o de Serviços, que em um ano gerou 447 vagas de emprego, contabilizando uma perda total de 1690 postos de trabalho no Município. “É possível que o crescimento das vagas de trabalho geradas pelo setor de Serviços tenha utilizado parte da mão de obra dos trabalhadores que tenham perdido seus empregos nas demais categorias”, avalia o Secretário Municipal Adjunto de Comércio e Serviços, Antonio Zorzella Neto.
A situação é preocupante e não há garantias que esse número não irá aumentar. Se for levado em conta apenas o ano de 2016, o cenário é ainda pior. Entre Janeiro e Abril houve uma redução de 1064 postos de trabalho em Botucatu. De acordo com o Secretário Municipal Adjunto de Comércio e Serviços, Antonio Zorzella Neto, a Prefeitura está agindo nesse momento.
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“Buscando minimizar o impacto da crise econômica em nosso Município, o Poder Público disponibiliza vários serviços aos cidadãos e empresários, como a Sala do Empreendedor, na Casa do Cidadão, que presta serviço aos Micro Empreendedores Individuais. Em 2016 já foram formalizados 372 MEI’s, uma média 93 por mês. Outra ação é a revitalização da Rua Amando de Barros, que irá revigorar aquele corredor comercial. Outra tentativa de enfrentar a crise atual são os cursos de qualificação profissional oferecidos gratuitamente pela Unit (Universidade do Trabalhador)”, explica Zorzella.
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