06 de julho, 2025

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Em mensagem de Páscoa, papa pede esforços para encerrar crise em vários países

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O papa Francisco lembrou neste domingo (21), em mensagem por ocasião do Domingo de Páscoa, dos diversos problemas vividos em países do mundo, como Venezuela, Síria, Nicarágua, Sudão e Ucrânia, e pediu sabedoria, responsabilidade e esforços das autoridades para colocar fim a essas crises.

O pontífice condenou os ataques que deixaram centenas de vítimas no Sri Lanka durante as comemorações da Páscoa. Francisco expressou sua tristeza e falou estar perto “de todas as vítimas de uma violência tão cruel”, se referindo às explosões durante as celebrações da Páscoa.

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Problemas no mundo

“Que a alegria da Ressurreição encha os corações de todos os que no continente americano sofrem com as consequências de situações políticas e econômicas difíceis. Penso em particular no povo venezuelano: em tantas pessoas carentes das condições mínimas para levar uma vida digna e segura, devido a uma crise que continua e se agrava”, disse Francisco.

Papa Francisco saúda os fiéis depois de ler sua mensagem "Urbi et Orbi" ("Para a cidade e o mundo") da varanda que dá para a Praça de São Pedro, no Vaticano, neste domingo de Páscoa — Foto: Yara Nardi/Reuters
Papa Francisco saúda os fiéis depois de ler sua mensagem “Urbi et Orbi” (“Para a cidade e o mundo”) da varanda que dá para a Praça de São Pedro, no Vaticano, neste domingo de Páscoa (Fotos: Reprodução)

“Que o senhor conceda responsabilidade política aos que precisam trabalhar para pôr fim às injustiças sociais, aos abusos e à violência, e para tomar medidas concretas que permitam sanar as divisões e dar à população a ajuda necessária”, acrescentou.

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Sobre a Nicarágua, Francisco pediu que as autoridades sigam se esforçando “para encontrar o mais rápido possível uma solução pacífica e negociada em benefício de todos os nicaraguenses”.

O pontífice centrou sua mensagem de Páscoa na importância de garantir a paz no mundo.

Papa Francisco acena para fiéis na Praça São Pedro durante celebração da Páscoa, neste domingo (21). — Foto: Reuters
Papa Francisco acena para fiéis na Praça São Pedro durante celebração da Páscoa, neste domingo (21) (Foto: Reprodução)

Francisco pediu à comunidade internacional que acabe com “a corrida armamentista e com a propagação preocupante das armas, especialmente nos países mais avançados economicamente”, e também pediu medidas para os indefesos, os pobres, os desempregados e os marginalizados.

Além disso, o papa se referiu à Síria, onde o povo é “vítima de um conflito que continua e ameaça cair na resignação e inclusive na indiferença”.

“Por outro lado, é hora de renovar o compromisso a favor de uma solução política que responda às justas aspirações de liberdade, de paz e de justiça, aborde a crise humanitária e favoreça o regresso seguro das pessoas deslocadas, assim como dos que se refugiaram em países vizinhos, especialmente no Líbano e na Jordânia”, ressaltou.

Sobre o Oriente Médio, lamentou que a região sofra “contínuas divisões e tensões”, desejou que israelenses e palestinos busquem juntos “um futuro de paz e estabilidade” e criticou o conflito no Iêmen, onde especialmente as crianças sofrem com as consequências da fome e da guerra.

Francisco desejou que “as armas deixem de ensanguentar a Líbia, onde nas últimas semanas pessoas indefesas morreram e muitas famílias foram obrigadas a deixar seus lares” e pediu às partes envolvidas que encontrem uma solução dialogada que ponha fim à instabilidade política.

O papa também pediu que a paz e a reconciliação reine na África, em países como Burkina Faso, Mali, Níger, Nigéria, Camarões e Sudão do Sul, e dirigiu um pensamento especial ao Sudão, “que está atravessando um momento de incerteza política”.

Finalmente, Francisco pediu que a Ucrânia, “que segue sofrendo com um conflito ainda em curso, encontre consolo nesta Páscoa”.

Antes, o papa presidiu a missa do Domingo de Ressurreição desde a Praça São Pedro.

A praça ficou decorada com milhares de flores procedentes da Holanda, como ocorre desde 1985, ano no qual um florista holandês decidiu realizar esta oferenda floral ao Vaticano a cada Domingo de Ressurreição.

Neste ano, foram disponibilizadas 55 mil flores e plantas, entre elas, 25 mil tulipas brancos, vermelhos e amarelas; 7 mil narcisos amarelos e brancos, 6 mil jacintos azuis e brancos e 1,5 mil flores de Estrelítzia (Ave do Paraíso).

Fonte: Yahoo!

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