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Dez ex-secretários de Defesa dos Estados Unidos escreveram uma carta aberta dizendo que a eleição presidencial do país já terminou e defendendo a legitimidade do processo. São eles: Ashton Carter, Dick Cheney, William Cohen, Mark Esper, Robert Gates, Chuck Hagel, James Mattis, Leon Panetta, William Perry e Donald Rumsfeld.
O grupo assina a carta na editoria de Opinião do “The Washington Post” neste domingo (3), mesmo dia em que vazou um telefonema de Donald Trump pressionando o secretário de estado da Geórgia para “encontrar” 11.780 votos, ameaçando e pedindo ajuda para obter resultado favorável no estado.
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Eles são todos os ex-secretários de Defesa ainda vivos e dizem que conhecem suas obrigações: “Cada um de nós fez um juramento para apoiar e defender a Constituição contra todos os inimigos, estrangeiros ou domésticos. Não juramos isso a um indivíduo ou a um partido”. Além disso, dizem que interferência militar nas eleições poderia levar a um “território perigoso, ilegal e inconstitucional”.
“Nossas eleições ocorreram. Recontagens de votos e auditorias foram realizadas. Questionamentos apropriados foram resolvidos pelos tribunais. Os governadores certificaram os resultados. E o colégios eleitorais votaram. O tempo de questionar os resultados já passou”, escreveram.
Desde o resultado das eleições, Donald Trump tem levantado suspeitas sem comprovação e divulgado informações falsas a respeito da contagem dos votos. Neste domingo, chegou a escrever que o número de votos recebido por ele em estados-pêndulo é enorme e “apenas alguns democratas e republicanos seriam capazes de contestar”. Nenhuma das afirmações do presidente americano foi comprovada.
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Fonte: Yahoo!