26 abril, 2024

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Em Botucatu, Rodrigo Agostinho diz: “nossa região precisa de mais representantes no Congresso”

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Prefeito de Bauru entre 2009 e 2017, Rodrigo Agostinho encara seu primeiro mandato como deputado federal. Fi­liado ao PSB, foi eleito com 100.179 votos, dos quais 580 foram obtidos em Botucatu, diz que seu foco nesta etapa da legislatura tem sido co­nhecer as principais de­mandas dos municípios que integram a região.

Agostinho foi eleito em março de 2019 pre­sidente da Comissão de Meio Ambiente e Desen­volvimento Sustentável (CMADS) da Câmara dos Deputados. É também membro titular da Co­missão de Ciência e Tec­nologia, Comunicação e Informática (CCTCI). Entre suas atribuições está a participação na Frente Parlamentar Am­bientalista do Congres­so Nacional e é membro da Diretoria da Frente Parlamentar Mista Ética Contra a Corrupção.

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O deputado, acompa­nhado do vereador Izaias Colino (PSDB), cumpriu agenda política em Botu­catu na última sexta-fei­ra, 24 de janeiro, onde reuniu-se com o prefeito Mário Pardini (PSDB), além do presidente da Câmara Municipal, Ed­nei Carreira (PSB), e com correligionários pesebis­tas. Durante entrevista exclusiva ao Leia Notí­cias, reforçou que mais do que pensar em apoios para as eleições munici­pais deste ano, a missão é fortalecer e tornar o PSB com maior influência no âmbito político local.

Salientou, ainda, que não vê como concor­rência a possibilidade do ex-prefeito João Cury Neto (sem partido) em se lançar candidato a depu­tado federal. “Precisamos de mais gente e ele tem o perfil para agregar”, fri­sou Agostinho.

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Ele também justificou o voto favorável a Re­forma da Previdência – contrariando decisão do PSB, que havia fecha­do questão contrária -, ressaltando que havia a necessidade de sanar o desequilíbrio entre as contas públicas. “Na atual situação que o país se en­contra, precisando atrair mais investimentos para diversas áreas estraté­gicas, com as estruturas debilitadas, o governo gastando hoje mais em Previdência do que em outras áreas, como Edu­cação, Segurança e Saú­de, não via como votar contra a Reforma”, disse.

Leia a seguir alguns tre­chos da entrevista e de­pois ela completa no site www.leianoticias.com.br

LEIA NOTÍCIAS – Após dois mandatos como prefeito de Bauru, você está em uma emprei­tada maior, a de ser de­putado federal, o único pela região, que teve por diversas legislaturas a figura de Milton Monti.

RODRIGO AGOSTINHO – Tem sido um desafio in­teressante. Já frequenta­va a região (de Botucatu) pois trabalhava na área do meio ambiente e esti­ve aqui em muitas ocasi­ões. Desenvolvi diversos trabalhos junto com a SOS Cuesta, na Demétria, além da Unesp. Sempre tive bom relacionamento com Botucatu. Mas agora venho em outro sentido, o de me colocar à disposição e o desafio de ser o único representante da região na Câmara dos Deputa­dos. Isso não quer dizer que os demais também não tenham este compro­misso com as demandas da região. Sempre fui mui­to amigo do ex-deputado Milton Monti, que tam­bém ajudava Bauru. Inclu­sive seu irmão (Fernando Monti) foi meu secretário da Saúde, o encontrava em Brasília, e comentá­vamos sobre o desafio de administrar cidades maio­res. Meu desafio novo é criar um relacionamento com as cidades da região, dialogar com situação e oposição nos governos, tudo a fim de entender as demandas.

LN – Um ano de mandato e após estas visitas aos municípios, já é possível delinear as principais demandas que a região possui?

RA – O que se percebe é que parte dos municípios não arrecada sequer para se manter, dependem dos recursos repassados pelos governos estadual e federal. São poucas as cidades que possuem ar­recadação própria forte. Algumas se tornam ca­sos isolados por possuir parque industrial ou des­taque no agronegócio. O maior desafio, para todos os municípios, tem sido a área da Saúde, pois é cara. Hoje a Saúde está envolta em uma tecnici­dade na assistência. Por exemplo, os médicos não fazem mais diagnósticos sem exames detalhados. Aquelas estruturas que os municípios tinham que basicamente eram os Postos de Saúde e as San­tas Casas não têm con­seguido dar assistência suficiente, o que acarreta sobrecarga em cidades maiores, como é o caso de Botucatu. Há uma di­ficuldade grande para se custear algumas áreas e a Saúde é a maior delas, tanto que os maiores pe­didos de verbas consiste especificamente nela.

LN – Este é um ano cru­cial por ter eleições em âmbito municipal. Como será a dinâmica de apoios com candida­tos pela região?

RA – Primeiro estou fa­zendo visitas e passando a entender a dinâmica da região. Muitos dos po­tenciais nomes ainda não confirmaram candidatu­ra. É muito difícil ainda saber como serão as dis­putas nos municípios.

LN – Há algo definido neste sentido para Bo­tucatu?

RA – O que está definido é que trabalharei forte para ajudar a estruturar o PSB em Botucatu. Hoje temos aqui a presidência da Câmara (com o ve­reador Ednei Lázaro da Costa Carreira), temos li­deranças fortes na cidade e na medida do possível auxiliar o município neste desenvolvimento. Tenho o desafio de ajudar o par­tido a crescer em âmbito regional. Ficamos próxi­mos de assumir o governo de São Paulo com o Már­cio França, o partido tem objetivos em lançar cha­pas a vereador e candida­tos. Na hora certa vamos decidir os apoios as candi­daturas.

LN – Recentemente o ex­-prefeito de Botucatu, João Cury, deixou clara a intenção em se candi­datar a deputado federal nas eleições de 2022. De que forma você vê esta possível “competição” pelos votos na região?

RA – Não é competição al­guma. O João é um grande amigo. Foi um excelente prefeito e, se for candida­to, será muito bem-vindo. Nossa região precisa de mais representantes no Congresso. Para se ter uma ideia, o interior pau­lista possui apenas sete deputados. O restante são das regiões metropolitana, da capital e litoral. Preci­samos de mais gente e ele tem o perfil para agregar. Se ele for candidato, não vejo problema algum. Fo­mos prefeitos na mesma época e nos encontrá­vamos com frequência e sempre trocamos muitas ideias sobre a gestão de nossas cidades. Até mes­mo com os deputados que auxiliam e possuem rela­ções com Botucatu. Quero é ser mais um que agrega ao município. Lutei den­tro da Comissão de Or­çamento da Câmara para que fosse destinada verba superior a R$ 3 milhões ao Hospital das Clínicas. Par­ticularmente, se tivésse­mos mais deputados pela região, agregaria muito para fortalecer o interior.

Jornal Leia Notícias por Flávio Fogueral

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