03 de julho, 2025

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Égua cuidada por sargento morre em serviço uma semana após aposentadoria do militar no RS

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O momento da morte de uma égua da Brigada Militar do Rio Grande do Sul na última quarta-feira foi marcado por emoção, durante o serviço dos agentes do 4º Regimento de Polícia Montada que trabalhavam próximo ao estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.

Chamada de Justiceira, ela recebeu uma homenagem numa publicação no Instagram da Brigada Militar.

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A primeira imagem do post, do fotógrafo Max Peixoto, mostra o sargento Negreiros abaixado, com a mão esquerda sobre os olhos da égua, enquanto a direita cobre seu próprio rosto, voltado para baixo em sinal de respeito e lamento. Ele e Justiceira estabeleceram uma parceria de mais de quatro anos. Negreiros havia se aposentado apenas uma semana antes.

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Tombou a Justiceira, égua valente do 4º Regimento de Polícia Montada. Cumpriu de forma exemplar com seu dever, e tombou em serviço, próximo ao estádio Beira Rio, na noite de hoje. Seu parceiro de longa data, o sargento Negreiros, com quem trabalhou por mais de quatro anos, aposentou-se há apenas uma semana… grandes chances de um caso de “síndrome do coração partido”… vai em paz, Justiceira, e recebe a continência de cada brigadiano, seja ele da cavalaria ou não. Na foto de hoje, de Max Peixoto @maxpeixoto91 , o soldado Alves pranteia a morte da égua… nas demais, a homenagem do seu antigo dupla, que também lamentou a perda da veterana, após 18 anos de excelentes serviços prestados. “Quando morre um cavalo Até o céu fica nublado Uma cruz marca a coxilha E o dono sofre calado” (Chiquito e Bordoneio) #4ºRPMon #Cavalaria #BMRS @ssp_rs

Uma publicação compartilhada por Brigada Militar (@brigada_militaroficial) em

“Cumpriu de forma exemplar com seu dever, e tombou em serviço”, afirma a legenda.

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“Grandes chances de um caso de ‘síndrome do coração partido’… vai em paz, Justiceira, e recebe a continência de cada brigadiano, seja ele da cavalaria ou não”, diz outro trecho do post.

Outras imagens colocadas no Instagram são de momentos entre o sargento e sua companheira de serviço, para homenagear a dupla. Justiceira trabalhou na cavalaria por 18 anos.

Segento Negreiros e sua companheira na cavalaria, a égua Justiceira
Segento Negreiros e sua companheira na cavalaria, a égua Justiceira (Foto: Instagram / Reprodução)

A Brigada Militar usou ainda alguns versos para se despedir do animal:

“Quando morre um cavalo

Até o céu fica nublado

Uma cruz marca a coxilha

E o dono sofre calado” (Chiquito e Bordoneio)

Égua Justiceira serviu à cavalaria do RS por 18 anos
Égua Justiceira serviu à cavalaria do RS por 18 anos (Foto: Instagram / Reprodução)

Fonte: Extra

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