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Animal estava em estado de extrema magreza e enroscado em cerca; Polícia Civil e equipe veterinária tentaram salvar a vida da égua, mas esforço foi em vão
Uma operação realizada na manhã desta quinta-feira (10) pelos Policiais Civis da Delegacia de Proteção Animal (DEPA), vinculada à Delegacia Seccional de Botucatu, apurou um caso grave de maus-tratos a animal no bairro Rubião Júnior. Uma égua foi encontrada agonizando, sem forças para se levantar, dentro de um terreno baldio na Rua Antônio Rigato.
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Segundo o boletim de ocorrência, o animal estava enroscado em uma cerca, com ferimentos e sinais evidentes de inanição. A égua, sem acesso a água e alimento, apresentava um quadro de fraqueza extrema. Moradores relataram que o animal passou a noite toda no chão, se debatendo em busca de socorro.
A equipe policial, ao ser acionada por uma médica veterinária da DEPA, deslocou-se até o local e encontrou a égua em condições críticas. Os agentes precisaram fazer força extrema para desenroscar o animal da cerca. Na sequência, uma equipe do Canil Municipal foi acionada e ministrou medicamentos no local, na tentativa de estabilizar o quadro.
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De acordo com informações prestadas por vizinhos, a égua pertencia a um homem de 39 anos, morador próximo do terreno, que foi localizado e apresentado à autoridade policial do 1º Distrito Policial de Botucatu para as providências cabíveis.
Apesar dos esforços das equipes, a égua não resistiu e morreu no local, vítima de maus-tratos por inanição.
O caso foi registrado como crime ambiental previsto na Lei 9.605/98, artigo 32, que trata de abuso e maus-tratos a animais. A Polícia Civil informou que o boletim de ocorrência será encaminhado ao Ministério Público para adoção das medidas legais.
A Delegacia de Proteção Animal reforça a importância das denúncias anônimas para combater crimes contra os animais e alerta: manter animais sem alimentação, água ou em situação de abandono é crime passível de punição.