Anúncios
O Egito anunciou, nesta terça-feira , a descoberta de restos de uma “cidade romana inteira” em Luxor, que data dos primeiros séculos da Era Cristã. Segundo o Ministério de Antiguidades, se trata de “uma cidade residencial inteira” dos séculos II e III, descoberta “às margens do (rio) Nilo, próxima ao templo de Luxor”, cerca de 500 quilômetros ao sul do Cairo.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/B/F/Wf4XtBRBKFHjDUHggquw/101844580-this-handout-picture-released-by-the-egyptian-ministry-of-antiquities-on-january-24-2023-s.jpg?quality=70&f=auto)
Na chamada “extensão de Tebas”, antiga capital do Egito Antigo, foram descobertas “oficinas metalúrgicas” com diversos utensílios e “moedas romanas de cobre e bronze”, disse Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, acrescentando que as escavações continuam.
Anúncios
Em 2021, uma missão arqueológica descobriu a “maior cidade antiga do Egito” com mais de 3 mil anos, na margem oeste de Luxor, onde fica o conhecido Vale dos Reis.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/u/I/JeF1ukT6Obupm5WA9Xdg/101844592-this-handout-picture-released-by-the-egyptian-ministry-of-antiquities-on-january-24-2023-s.jpg?quality=70&f=auto)
Nos últimos meses, o país africano revelou ao mundo uma série de descobertas importantes, principalmente na necrópole de Saqqara, ao sul do Cairo.
Anúncios
Em janeiro, o Egito também anunciou que uma tumba havia sido encontrada em Luxor, provavelmente pertencente a uma esposa real da 18ª Dinastia, a de Akhenaton e Tutancâmon, datada de 3.500 anos. No entanto, para alguns especialistas, essa afirmação tem mais caráter político e econômico do que científico.
O país, que tem 104 milhões de habitantes, vive grave crise econômica, sobretudo após a pandemia de Covid-19, e aposta em anúncios como estes para reativar o turismo.
O governo quer atrair 30 milhões de visitantes por ano até 2028, em comparação aos 13 milhões que viajavam para o país antes da pandemia. O turismo no Egito, que emprega dois milhões de pessoas e é responsável por mais de 10% do Produto Interno Bruto nacional, segue em queda desde a Primavera Árabe, em 2011.
Fonte: Yahoo!