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Confirmado como reforço do Palmeiras na última quinta-feira, o atacante Borja precisou de pouco tempo no Atlético Nacional para provar a própria qualidade. O colombiano estreou na semifinal da Taça Libertadores da América do ano passado e ajudou a equipe a buscar o título, com cinco gols marcados. Os números estão na ponta da língua do técnico Eduardo Baptista.
Com três concorrentes diretos pela vaga teoricamente ocupada por Borja no elenco (Willian, Alecsandro e Barrios), Eduardo elogiou o contratado, mas manteve a cautela e disse que ele brigará por posição. Os atributos do atacante ele sabe de cor.
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– Trouxe mais um jogador, artilheiro, que teve um ano brilhante ano passado. De 54 jogos, jogou 48 como titular. Em quatro jogos de Libertadores fez cinco gols, na fase final, que é a mais difícil. Embora seja destro, marcou dois gols de pé esquerdo na Libertadores – lembrou Eduardo.

E as estatísticas não pararam por aí. O técnico citou até a média de chutes que Borja acertou no ano passado e aproveitou para elogiar o trabalho da diretoria, simbolizado pelo diretor Alexandre Mattos, que viajou à Colômbia para selar a contratação.
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– Tem um aproveitamento de finalização muito grande, quase 54% das bolas que ele chuta dentro e fora da área vão em gol. É um cara que tem objetividade, qualidade. Quando você fala em título, chegar em Mundial, Brasileiro, tem de trazer esses caras. O Alexandre (Mattos) vem fazendo um trabalho brilhante – completou.
Borja assinou um contrato com o Palmeiras por cinco temporadas. Além de despertar a euforia da torcida alviverde, o jogador é considerado a “cereja do bolo” pela diretoria no elenco montado para disputar o título da Taça Libertadores da América – principal objetivo do clube em 2017.
O atacante terá salários de US$ 85 mil mensais (cerca de R$ 264 mil). O custo total da operação é de US$ 10,5 milhões (cerca de R$ 32,6 milhões) por 70% dos direitos sobre o jogador – tudo pago pela Crefisa, em três parcelas. O colombiano ainda receberá R$ 1,2 milhão de luvas (bônus pela assinatura do contrato).
Fonte: G1