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Mais de 200 caças da Coreia do Sul e dos Estados Unidos voarão 24 horas por dia durante cinco dias nesta semana em um exercício conjunto que será o maior já realizado entre os dois países, anunciou a Força Aérea da Coreia do Sul nesta terça-feira (20).
Os treinos, que acontecerão no espaço aéreo da Coreia do Sul, terão também manobras e simulações terrestres para fazer frente à “ameaça da Coreia do Norte”, ainda de acordo com as forças sul-coreanas.
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As manobras fazem parte dos exercícios anuais Ulchi Freedom Shield, entre os dois países, e já começaram na segunda com simulações de respostas a atentados terroristas.
Aeronaves sul-coreanas em voos de patrulha defensiva estão sendo desviadas para cenários de combate aéreo em exercícios simulados que envolvem interdição de aeronaves inimigas e defesa contra mísseis de cruzeiro.
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Já os EUA enviaram para dois tipos de caças dos EUA baseadas na Coreia do Sul estão participando, segundo a Força Aérea. Os Estados Unidos mantêm 28.500 soldados na Coreia do Sul para a defesa combinada contra a Coreia do Norte, que possui armas nucleares.
A Coreia do Norte não se manifestou sobre o tamanho das manobras, mas costuma criticar os exercícios anuais Ulchi Freedom Shield, que começaram na segunda-feira e se estenderão até 29 de agosto, por aumentar as tensões na península coreana, chamando-os de ensaios para uma guerra nuclear.
Os exercícios acontecem também após uma onda de “guerra de balões” entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte. Em resposta a ativistas de Seul, que vêm mandando balões para o território norte-coreano com panfletos contra o regime de Kim Jong-un, pen-drives de k-pop e até notas de dólar, Pyongyang tem enviado balões com lixo e fezes ao país vizinho.
Embora esteja tentando modernizar sua frota aérea, Pyongyang vem enfrentando desafios para introduzir novas aeronaves e depende, em grande parte, de aeronaves de combate obsoletas e envelhecidas, até mesmo alguns antigos caças MiG soviéticos que foram introduzidos na década de 1950.
O governo norte-coreano, por outro lado, aumentou sua capacidade de guerra tática, envolvendo mísseis de curto alcance e artilharia pesada, com o objetivo de atingir a vizinha Coreia do Sul, depois de ter feito avanços significativos nos programas nucleares e de mísseis balísticos de longo alcance.
Fonte: G1