19 de novembro, 2024

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Dr. Bumbum foi médico no Palácio do Planalto

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O médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como Dr. Bumbum, trabalhou no Palácio do Planalto de 18 de setembro a 3 de outubro de 2008. Na época, ele era médico do Exército e foi cedido pelo Hospital das Forças Armadas (HFA) como temporário à clínica geral do palácio.

De acordo com o Planalto, no entanto, mesmo tendo trabalhado na Coordenação de Saúde (Cosau) do palácio, ele não teve nenhum vínculo formal com a presidência da República.

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A informação foi revelada pelo jornal “Estado de S. Paulo” e confirmada pela TV Globo.

De acordo com o coronel Henry Wender, da Secretaria-Geral da Presidência, o médico não atendeu o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva nem familiares dele.

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O coronel afirmou que não há registro de Dr. Bumbum ter atuado de forma considerada imprópria durante os 15 dias em que passou no cargo. Ele nunca participou de eventos oficiais, viagens presidenciais e atendimento de autoridades.

Militar

Dr. Bumbum trabalhou como médico temporário do Exército entre 2008 e 31 de agosto de 2013. Primeiro, foi lotado no HFA. Depois, foi para o Hospital Militar de Área de Brasília (Hmab). Na época, sob a patente de primeiro-tenente, o oficial tinha direito a porte de arma.

Em uma operação realizada em novembro de 2017 pela Polícia Civil do Distrito Federal, foram apreendidas três armas – duas pistolas .380 e uma espingarda calibre .12 – sem registro no Ministério da Justiça. Por causa das armas, ele chegou a ser detido em flagrante, mas foi liberado após pagar fiança.

A defesa dele afirma que ele ainda tem direito de portar armas, no entanto, o Exército afirma que ele perdeu o benefício quando deixou de ter vínculo com a instituição – e passou a ser considerado civil, em 2013.

Dr. Bumbum e a mãe dele, Maria de Fátima Barros foram presos na semana passada em um centro comercial na Barra da Tijuca, após passarem quatro dias foragidos. Eles foram encontrados no escritório do advogado com quem a polícia negociava a rendição.

Ambos foram indiciados pela morte de Lilian Quezia Calixto, bancária de 46 anos que se submeteu a procedimento estético com o médico em 14 de julho e teve complicações graves horas depois.

Fonte: G1

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