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O empresário Edmir Gonçalves, sócio da escola do aeroclube de Itápolis (SP) que formou o piloto Alan Henrique de Oliveira, de 24 anos, lamentou a morte do aluno após acidente com um avião agrícola em Cafesópolis, distrito de Cafelândia (SP). Segundo Edmir, Alan era muito experiente na função.
Segundo o empresário, Alan Henrique foi um aluno tão destacado durante sua formação que chegou a atuar por alguns anos como instrutor da escola de Itápolis, antes de fazer o curso de aviação agrícola.
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“Apesar de jovem, ele era experiente e sabia muito sobre pilotagem, cumpriu várias de suas horas de voo na função de instrutor da nossa escola. Além disso, já era experiente na atual função na aviação agrícola, estava em sua terceira safra. O que mais sensibiliza a todos que o conheceram é que ele morreu trabalhando naquilo pelo qual era apaixonado”, afirma Edmir Gonçalves.
O empresário afirma que ainda aguarda as investigações, tanto da Polícia Civil como do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), mas ele acredita que, diante da habilidade e experiência do piloto, a possibilidade de falha mecânica ou alguma avaria durante o voo não devem ser descartadas.
Alan Henrique morava atualmente em Itápolis, mas sua família é de Jaú (SP), onde seu corpo será sepultado.
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O velório teve início no fim da noite desta sexta-feira, em funerária na Rua Rangel Pestana, no centro da cidade, e segue até as 16h deste sábado (15), quando acontecerá o sepultamento no cemitério municipal.
O acidente
O avião agrícola que Alan Henrique pilotava caiu no distrito de Cafesópolis, na zona rural de Cafelândia. Segundo o Corpo de Bombeiros, o avião era do tipo pulverizador e caiu em meio a uma plantação de cana.
Segundo a Defesa Civil de Cafelândia, moradores da região fizeram o chamado para o Corpo de Bombeiros de Lins, mas quando as equipes chegaram ao local o piloto já estava sem vida, preso às ferragens.
A Polícia Civil de Cafelândia e a Polícia Científica de Lins estiveram no local. O Cenipa, órgão que investiga acidentes aéreos no país, também foi acionado. Ainda não se sabem as causas do acidente, que será investigado.
Ainda conforme os bombeiros, o corpo do piloto ficou preso às ferragens. A vítima era moradora de Itápolis (SP), mas sua família é de Jaú (SP), onde acontecerão o velório e o sepultamento, ainda sem horários definidos.
Fonte: G1