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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (16) que o país acompanha a Coreia do Norte “de muito perto”. A declaração eleva as tensões entre a Casa Branca e a ditadura de Kim Jong-un depois de o regime norte-coreano prometer um “presente de Natal” caso os EUA não façam algumas concessões até o fim do ano.
“Eu ficaria decepcionado se algo estiver sendo preparado, e se estiver, nós resolveremos”, disse Trump. “Estamos acompanhando bem de perto.”
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As tensões tem crescido nas últimas semanas, provocando temores de que os dois países poderiam voltar a uma rota de colisão que havia antes da retomada da diplomacia no ano passado (leia mais no fim da reportagem).
O enviado especial para a Coreia do Norte, Stephen Biegun, chegou a Seul no domingo em meio à especulação de que ele poderia tentar salvar as negociações ao apelar à ditadura de Kim — que por sua vez prometeu tomar um “novo caminho” não especificado se Washington não aliviar sua postura em relação às sanções impostas ao país até o final do ano.
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Já na Organização das Nações Unidas (ONU), uma autoridade do Departamento de Estado dos EUA disse que o Conselho de Segurança não deve considerar “alívio prematuro das sanções” para a Coreia do Norte, uma vez que o país asiático está “ameaçando conduzir uma provocação em escala, recusando-se a se reunir para discutir a desnuclearização”.
Isso porque China e Rússia propuseram na segunda-feira que o Conselho de Segurança da ONU suspendesse a proibição de exportação de alguns produtos da Coreia do Norte, como frutos do mar e têxteis, de acordo com um projeto de resolução visto pela agência Reuters — em um movimento que o embaixador russo da ONU disse visar incentivar as negociações entre Washington e Pyongyang.
Relação entre Trump e Kim
Após uma reunião histórica em Singapura, em junho de 2018, a relação entre Trump e Kim se deteriorou entre idas e vindas dos dois lados. No início deste ano, o segundo encontro entre os dois líderes no Vietnã terminou abruptamente e sem acordo.
Trump e Kim ainda se encontraram em junho na zona desmilitarizada entre as duas Coreias — na primeira vez em que um presidente norte-americano pisou em solo norte-coreano. A reaproximação, no entanto, não foi adiante após uma série de lançamentos e testes com projéteis que indicam a retomada das ambições militares da Coreia do Norte.
Fonte: Yahoo!