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O dólar fechou acima de R$ 4 nesta terça-feira (16), com investidores apreensivos com as incertezas políticas e econômicas no Brasil. A moeda também foi pressionada pela queda do petróleo diante de expectativas frustradas de corte imediato da oferta, além de preocupações com a saúde da economia global, segundo a agência Reuters.
Após nove fechamentos seguidos abaixo de R$ 4, a moeda norte-americana terminou o dia vendida a R$ 4,0705, em alta de 1,86%. Foi o sexto dia seguido de alta.
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Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, baixa de 0,04%, a R$ 3,9947.
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Às 9h40, alta de 0,04%, a R$ 3,9982.
Às 10h, alta de 0,22%, a R$ 4,0051.
Às 10h10, alta de 0,35%, a R$ 4,0104.
Às 10h29, alta de 0,35%, a R$ 4,0104.
Às 11h10, alta de 0,44%, a R$ 4,0140.
Às 11h30, alta de 0,63%, a R$ 4,0215.
Às 12h, alta de 0,63%, a R$ 3,9878.
Às 12h30, alta de 0,58%, a R$ 4,0265.
Às 12h50, alta de 0,79%, a R$ 4,0277.
Às 14h03, alta de 1,68%, a R$ 4,0637.
Às 14h29, alta de 1,58%, a R$ 4,0595.
Às 15h25, alta de 1,48%, a R$ 4,0555.
Às 16h40, alta de 1,91%, a R$ 4,0727.
Na semana e no mês, o dólar acumula alta de 2,03% e 1,15%, respectivamente. No ano, há valorização de 3,1%.
“Faz sentido buscar proteção (no dólar) em um cenário de incertezas locais como o atual, apesar do fluxo de estrangeiros ser positivo”, disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa à Reuters.
Investidores temem que o governo se afaste do rigor fiscal que vem prometendo desde o ano passado diante da profunda recessão econômica e das turbulências políticas.
As preocupações locais se somavam no início da tarde às perdas nos preços do petróleo, que passou a cair depois que Rússia e Arábia Saudita concordaram em congelar a produção nos níveis de janeiro se outros grandes exportadores se juntarem a eles. Irã, no entanto, era um dos entraves ao plano.
“As moedas ligadas a commodities acompanham o petróleo, uma segue a outra”, disse à Reuters o operador da Correparti Jefferson Luiz Rugik.
Mais cedo, a alta das ações chinesas limitava o fortalecimento da moeda norte-americana, com investidores recebendo bem declarações do premiê do país, Li Keqiang, acenando para a possibilidade de novos estímulos se a economia desacelerar mais.
Ação do BC
Nesta manhã, o Banco Central deu seguimento ao seu programa diário de interferência no câmbio, e promoveu mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, vendendo a oferta total de 11,9 mil contratos. Ao todo, o BC já rolou US$ 5,217 bilhões, ou cerca de 52% do lote total, que equivale a US$ 10,118 bilhões.
Fonte: G1