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O dólar fechou em baixa nesta quarta-feira (3), abaixo de R$ 4, influenciado pelo avanço dos preços do petróleo e com dados fracos sobre a economia dos Estados Unidos, mas investidores ainda adotavam cautela diante de preocupações com a situação política e econômica do Brasil, de acordo com a Reuters.
A moeda norte-americana caiu 1,7%, vendida a R$ 3,9181. Esta é a menor cotação de 2016. Pela primeira vez no ano, o dólar passou a registrar queda anual acumulada sobre o real, de 0,76%.
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Até então, o menor valor de fechamento atingido no ano havia sido de R$ 3,9591, na segunda-feira (1º). O valor desta quarta é ainda o menor desde o dia 29 de dezembro de 2015, quando a moeda terminou os negócios vendida a R$ 3,8799.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
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Às 9h10, queda de 0,03%, a R$ 3,9847.
Às 9h30, queda de 0,27%, a R$ 3,975.
Às 9h50, queda de 0,41%, a R$ 3,9693.
Às 10h19, queda de 0,67%, a R$ 3,9592.
Às 10h30, queda de 0,94%, a R$ 3,9482.
Às 10h59, queda de 0,6%, a R$ 3,9619.
Às 11h30, queda de 0,75%, a R$ 3,9559.
Às 12h, queda de 0,87%, a R$ 3,9513.
Às 12h20, queda de 0,96%, a R$ 3,9475.
Às 12h50, queda de 0,91%, a R$ 3,9495.
Às 13h09, queda de 0,57%, a R$ 3,9631.
Às 13h40, queda de 0,41%, a R$ 3,9693.
Às 14h, queda de 1,16%, a R$ 3,9395.
Às 14h49, queda de 1,08%, a R$ 3,9426.
Às 15h09, queda de 1,25%, a R$ 3,9361.
Às 16h33, queda de 1,59%, a R$ 3,9227.
Os preços do petróleo voltavam a subir nesta quarta-feira após o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, indicar que o país está aberto a reunir-se com a Opep, alimentando esperanças de um corte na produção da commodity em meio à persistente sobreoferta global.
A queda recente dos preços do petróleo, que vêm se mantendo perto das mínimas em 12 anos, tem reduzido o apetite por risco global.
“O petróleo ensaia uma recuperação, o que traz uma ajuda marginal para moedas de emergentes”, disse à Reuters o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.
O cenário local continuava sendo motivo de apreensão, com o retorno das atividades parlamentares trazendo de volta aos holofotes o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
A reunião do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, com representantes da Moody’s também atraía atenções. A Moody’s é a única das três principais agências de classificação de risco a manter o selo de bom pagador internacional do Brasil, mas colocou a nota do país em revisão para rebaixamento em dezembro.
Ação do BC
Nesta manhã, o Banco Central deu seguimento ao seu programa diário de interferência no câmbio e promoveu mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, vendendo a oferta total de 11,9 mil contratos. Ao todo, o BC já rolou US$ 1,747 bilhão, ou cerca de 17% do lote total, que equivale a US$ 10,118 bilhões.
Fonte: G1