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O dólar fechou em queda após passar a maior parte da sessão em alta nesta quarta-feira (13), com a forte atuação do Banco Central para conter a queda das cotações compensando em parte o efeito das crescentes apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A moeda norte-americana fechou em queda de 0,44%, vendida a R$ 3,4795. Esta é a menor cotação de fechamento desde 20 de agosto passado (R$ 3,4596).
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Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, alta de 0,2%, a R$ 3,502.
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Às 9h20, alta de 0,84%, a R$ 3,5244.
Às 9h40, alta de 0,3%, a R$ 3,5053.
Às 10h29, alta de 0,54%, a R$ 3,5138.
Às 11h, alta de 1,05%, a R$ 3,5316.
Às 11h20, alta de 0,76%, a R$ 3,5215.
Às 11h40, alta de 10,8%, a R$ 3,5327.
Às 12h20, alta de 1,41%, a R$ 3,5443.
Às 13h29, alta de 1,34%, a R$ 3,5418.
Às 14h20, alta de 1,49%, a R$ 3,5118.
Às 15h20, alta de 0,21%, a R$ 3,5023.
Às 15h30, alta de 0,19%, a R$ 3,5015.
Às 16h20, queda de 0,3%, a R$ 3,4843.
Na máxima do dia, a cotação atingiu R$ 3,5644. No mês, o dólar acumula queda de 3,25%. No ano, a baixa é de 11,87%.
Atuação forte do BC
A intervenção do BC vem no momento em que crescentes apostas no impeachment de Dilma trazem a moeda norte-americana para baixo. Muitos operadores entendem que eventual troca de governo poderia atrair capitais de volta ao país, segundo a Reuters.
O BC manteve a estratégia de atuar forte no mercado, após fazer na véspera 5 leilões de swaps reversos, equivalentes a compra futura de dólares, e vender 160 mil contratos. Neste pregão, já vendeu outros 57 mil contratos, da oferta de até 80 mil. Entenda como funciona a intervenção do BC no câmbio.
Em seguida, anunciou outro leilão com oferta dos restantes até 23 mil swaps ainda para esta manhã. Além disso, o BC não divulgou leilão de rolagem dos swaps tradicionais, equivalentes a venda futura de dólares, que vencem no mês que vem.
Cenário político
“Muita gente que havia feito hedge cambial se desfez dessa posição nos dois últimos dias e o BC aproveitou esse movimento para acelerar a redução do estoque (de swaps tradicionais)”, disse à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
“Acho que boa parte desse ajuste já aconteceu, mas ainda temos alguns dias até a votação do impeachment então não dá para descartar volatilidade”, acrescentou.
A perspectiva de impeachment ganhou mais força na noite passada com o desembarque do PP do governo, destaca a agência.
Segundo o líder do partido na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB), maioria “expressiva” da bancada é favorável ao impeachment, mas não há fechamento de questão sobre a votação. O PRB, que também era da base do governo, anunciou que sua bancadas na Congresso votarão a favor do impeachment.
A Câmara dos Deputados votará sobre a abertura do processo de impeachment no domingo.
Nos mercados externos, dados fortes sobre o comércio na China traziam algum alívio ao câmbio, apesar do recuo dos preços do petróleo.
Fonte: G1