01 maio, 2024
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O dólar fechou em alta após operar em queda em relação ao real durante a manhã e a tarde desta quarta-feira (27), com alguns operadores apostando que o Federal Reserve, banco central norte-americano, deve adotar um tom cauteloso diante de sinais de fraqueza na economia global quando anunciar sua decisão sobre os juros nesta tarde. O recuo no entanto perdeu força à tarde, com perdas em Wall Street e por uma leve piora no desempenho de outras moedas emergentes.
A moeda norte-americana subiu 0,39%, vendida a R$ 4,0859. No ano, a moeda tem alta acumulada de 3,49%.
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Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, caía 0,63%, a R$ 4,0443.
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Às 9h29, caía 0,81%, a R$ 4,037.
Às 10h19, caía 0,65%, a R$ 4,0434.
Às 11h, caía 0,75%, a R$ 4,0391.
Às 11h, caía 0,84%, a R$ 4,0357.
Às 12h29, caía 0,62%, a R$ 4,04449.
Às 13h11, caía 0,46%, a R$ 4,0512.
Às 14h03, caía 0,08%, a R$ 4,0669.
Às 15h, caía 0,31%, a R$ 4,05.
Às 16h, caía 0,02%, a R$ 4,0691.
Às 16h40, caía 0,42%, a R$ 4,0869.
“O evento do dia é a decisão do Fed. Antes disso, o mercado fica pequeno e volátil, flutuando ao léu”, disse à Reuters o operador de um banco nacional.
De acordo com a agência, analistas da Guide Investimentos destacaram em relatório que o mercado aposta amplamente que o Fed deve manter os juros nos Estados Unidos, mas que o comunicado a ser divulgado às 17h (horário de Brasília) será destrinchado em busca de mais pistas. “Esperamos um Fed mais ‘brando’, diante das incertezas com China e elevada volatilidade dos mercados”.
A decisão do Fed sobre os juros nos EUA afeta os mercados porque juros mais altos no país atrairiam para lá recursos aplicados atualmente em outros mercados, como o Brasil.
No fim do ano passado, o banco central norte-americano promoveu a primeira alta das taxas em uma década. O que mais interessa aos investidores agora é o tom do comunicado no qual o Fed anuncia sua escolha, que deve trazer pistas sobre o quanto o tombo dos preços do petróleo e crescentes sinais de desaceleração da economia chinesa afetaram seus planos.
O alívio no mercado brasileiro de câmbio vinha apesar de nova queda dos preços do petróleo, em meio à constante sobreoferta global, e do recuo das bolsas chinesas nesta sessão. Operadores ressaltavam, porém, que a moeda norte-americana continua apresentando viés de alta.
“O dólar ainda continua sensível a altas, temos muita incertezas ainda, tanto internas como externas”, disse à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
O cenário conturbado no Brasil ainda influenciava os negócios locais. Na quinta-feira, será divulgada a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, após a decisão de manter os juros básicos em 14,25% na semana passada confundir investidores.
O Banco Central deu continuidade ao seu programa diário de interferência no câmbio, com mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a US$ 10,431 bilhões, com oferta de até 11,6 mil contratos.
Fonte: G1
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