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O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (7), terminando a primeira semana de julho em queda, com o mercado reagindo a dados fracos envolvendo o mercado de trabalho nos Estados Unidos, que podem limitar aumentos de juros na maior economia do mundo. Os investidores, no entanto, mantinham a cautela diante da cena política doméstica ainda conturbada.
A moeda norte-americana caiu 0,58%, a R$ 3,2795 na venda. Na semana, a queda foi de 1,01%. No ano, a moeda acumula alta de 0,92%.
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“Ainda vejo o mercado bastante dividido sobre o ritmo de altas de juros do Fed”, disse o operador de câmbio da corretora Spinelli José Amado. Ele se referia a questionamentos no mercado sobre a possibilidade de o Federal Reserve, banco central norte-americano, não cumprir seu plano de elevar os juros mais uma vez neste ano, que ganharam corpo após uma série de indicadores econômicos mistos desde inflação a atividade econômica.
A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos em junho ficou acima do esperado, mas o aumento da renda média por hora, de 0,2% no período, veio abaixo do projetado, mostrando que o mercado de trabalho pode não estar com tanto ímpeto. Com isso, os mercados respiravam um pouco mais aliviados diante das preocupações com estímulos reduzidos dos bancos centrais no exterior.
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No exterior, o dólar recuava frente a algumas moedas de países emergentes, como o peso mexicano.
Cenário interno
A cena política doméstica também continuava no radar, em meio à pressão cada vez maior dentro do PSDB para deixar a base de apoio do presidente Michel Temer, denunciado por crime de corrupção passiva após delações de executivos do grupo J&F.
O Banco Central não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio nesta sessão. Em agosto, vencem US$ 6,181 bilhões em swap cambial tradicional – equivalente à venda futura de dólares.
Fonte: G1