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Após iniciar os negócios do dia com poucas oscilações, o dólar passou a operar em queda sobre o real nesta quarta-feira (17), com fluxo de ingresso de recursos, e terminou os negócios em baixa.
A moeda norte-americana recuou 0,37%, vendida a R$ 3,217. No ano, já há baixa acumulada de 2,94%.
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“Temos visto ingresso de recursos neste começo de ano e, contra fluxo, não há argumento”, disse um profissional para justificar a mudança de rota da moeda neste começo de tarde.
Nos dois últimos pregões, a moeda havia passado por correção e subido 0,71%. Ainda assim, mantinha desvalorização de 2,58% no acumulado do ano até a véspera.
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“O mercado testou o nível de R$ 3,20 e resistiu. Acho que deve oscilar entre esse patamar e R$ 3,25 até que haja alguma definição no noticiário”, avaliou mais cedo o gerente de tesouraria do Banco Confidence, Felipe Pellegrini.
O mercado continuava sob a expectativa de acontecimentos na esfera política no país. Um deles é a votação da reforma da Previdência, marcada para o dia 19 de fevereiro na Câmara dos Deputados, e os esforços do governo do presidente Michel Temer em garantir apoio político ao tema, bastante polêmico sobretudo num ano eleitoral.
Mas as dificuldades continuavam. Na véspera, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que não será fácil votar a reforma até o prazo previsto.
“Acho que o mercado precificou a não-votação. Mesmo assim, se não for votado, pode trazer algum desconforto, mas de forma pontual”, avaliou Pellegrini.
No exterior, o dólar operava em alta ante uma cesta de moedas e sobre o euro, depois de a moeda única ter renovado mais cedo nova máxima de três anos e meio com parte dos investidores reforçando as apostas de valorização ainda que algumas preocupações de autoridades nesta semana tenham afetado o otimismo.
Por outro lado, o dólar cedia ante divisas de países emergentes com os pesos chileno e mexicano, mas subia ante a lira turca.
Fonte: Yahoo!