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O dólar fechou em queda na principal “Superquarta” do ano. Esse é o nome dado à data em que coincidem as reuniões que definem as taxas de juros do Brasil e dos Estados Unidos.
No exterior, a grande expectativa do mercado era pelo início do corte de juros por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que se confirmou nesta tarde.
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O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) decidiu cortar 0,50 ponto percentual (p.p.) das taxas básicas do país, levando o intervalo para 4,75% a 5% ao ano.
Até o início da semana, o mercado esperava uma redução menor, de 0,25 p.p. A surpresa fez o dólar cair com força logo depois do anúncio, para a casa dos R$ 5,41. Pouco depois, voltou a ganhar força para voltar ao patamar de R$ 5,46.
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Já por aqui, o cenário de piora nas projeções sobre a inflação brasileira traz a perspectiva de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) deve voltar a subir a taxa básica de juros (Selic). A decisão sai depois do fechamento dos mercados.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, fechou em queda.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
O dólar fechou em queda de 0,47%, cotado em R$ 5,4626. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,4126.
Com o resultado, acumulou:
- queda de 1,88% na semana;
- perda de 3,02% no mês;
- avanço de 12,57% no ano.
Na véspera, a moeda recuou 0,39%, cotada em R$ 5,4883.
Ibovespa
O Ibovespa fechou em queda de 0,90%, aos 133.748 pontos.
Com o resultado, acumulou:
- queda de 0,84% na semana;
- recuo de 1,66% no mês; e
- queda de 0,33% no ano.
Na véspera, o índice recuou 0,12%, aos 134.960 pontos.
Fonte: Valor