18 de maio, 2024

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Dólar sobe pelo 2º dia seguido e volta a se aproximar de R$ 3,20

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O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (12), e voltou a se aproximar do patamar de R$ 3,20. A moeda norte-americana terminou o dia vendida a R$ 3,185, em alta de 1,43% sobre o fechamento da véspera. 

A alta veio com o ritmo mais intenso de intervenções do Banco Central, e depois do presidente interino Michel Temer defender em entrevista que é preciso “manter um certo equilíbrio no câmbio”.

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Foi o segundo dia seguido de valorização do dólar frente ao real, depois de uma sequência de sete quedas que levou a moeda a renovar mínimas em mais de um ano nos últimos dias. Na semana, o dólar acumulou alta de 0,5%, e no mês, queda de 1,78%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, alta de 0,65%, a R$ 3,1605
Às 9h39, alta de 0,36%, a R$ 3,1515
Às 10h09, alta de 0,55%, a R$ 3,1575
Às 10h49, alta de 0,27%, a R$ 3,1485
às 11h50, alta de 0,49%, a R$
3,1555

Às 13h, alta de 0,81%, a R$ 3,1654
Às 14h09, alta de 1,06%, a R$ 3,1735
Às 14h49, alta de 1,12%, a R$ 3,1751

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Controle do câmbio
O BC voltou a anunciar leilão de swap cambial reverso com volume de até 15 mil contratos. Na véspera, o Banco Central aumentou a intervenção para segurar a queda do câmbio em relação aos últimos dias.

O BC aumentou a oferta de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de dólares. Foram vendidos ontem todos os 15 mil contratos ofertados, acima dos 10 mil que eram anunciados até então diariamente. Essa operação tende a minimizar os efeitos que levam à queda do dólar.

Operadores entenderam que o BC viu uma oportunidade de acelerar a redução de seu estoque de swaps tradicionais, aproveitando a tendência de queda da moeda, sem mirar cotações específicas, diz a Reuters. O estoque atual é de cerca de US$ 50 bilhões. No ano passado, esse volume rondava em torno de US$ 100 bilhões.

Mas eles acreditam que a moeda tende a desacelerar a queda a partir de agora, girando acima dos R$ 3,10 no curto prazo, ainda segundo a agência.

Operadores avaliam que o BC não quer impor um piso à divisa, ao contrário da visão que predominou em meio à intensa atuação cambial nos últimos anos. Cotações baixas costumam prejudicar a atividade econômica via exportações, enquanto níveis elevados tendem a pressionar a inflação.

“Em todas as suas declarações, Ilan tem feito questão de frisar que vai deixar a moeda flutuar, vai só fazer alguns ajustes”, disse à Reuters o operador de um banco nacional que negocia diretamente com o BC, referindo-se ao presidente do BC, Ilan Goldfajn.

Nesta sexta, Goldfajn voltou a defender o regime de câmbio flutuante em evento em São Paulo. Ele apontou que o BC seguirá utilizando, “quando achar necessário” e “com parcimônia”, “as ferramentas cambias de que dispõe” para interferir no câmbio. No entanto, Golfajn citou como “exemplo claro” de uma atual diminuição da intervenção na flutuação do dólar em relação ao real a “redução gradual em swaps cambiais”, “motivadas pelas condições do mercado”.

Fonte: G1

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