11 de novembro, 2025

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Dólar sobe mais de 2% e fecha a R$ 3,57

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O dólar fechou em alta de mais de 2% nesta terça-feira (3), na maior alta em um mês e meio e, acompanhando a piora do cenário externo e maior aversão a risco sobretudo nos mercados emergentes, após dados ruins sobre a China. Contribuiu também a atuação do Banco Central, que realizou pela manhã leilão de swaps cambiais reversos, equivalentes à compra futura de dólares.

A moeda norte-americana avançou 2,33%,vendida a R$ 3,5712 – maior alta desde 15 de março (3,03%) – depois de ter batido R$ 3,5828 na máxima do dia.

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No acumulado nas duas primeiras sessões do mês, o dólar acumula alta de 3,81%. No ano, entretanto, a queda é de 9,54%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

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Às 9h10, alta de 1,52%, a R$ 3,5432

Às 10h09, alta de 1,31%, a R$ 3,536

Às 11h, alta de 1,49%, a R$ 3,542

Às 11h40, alta de 2,23%, a R$ 3,568

Às 12h10, alta de 2,65%, a R$ 3,5828

Às 13h30, alta de 2,29%, a R$ 3,57

Às 14h29, alta de 2,03%, a R$ 3,561

Às 15h40, alta de 2,39, a R$ 3,5737

Às 16h20, alta de 2,35, a R$ 3,5722

 A aversão a risco refletia os dados da atividade industrial da China, que encolheu pelo 14º mês seguido em abril, mostrando fragilidade da segunda maior economia do mundo.

A aversão ao risco também era alimentada pelos preços o petróleo, que ampliavam as perdas e caíam mais de 2% nesta sessão, por preocupações com o aumento da produção no Oriente Médio e no Mar do Norte, renovando os receios em torno do excesso de oferta global. Com isso, o dólar também ampliou a alta em relação a moedas de países como o México e Chile.

A cena política seguia no radar dos investidores. Na véspera, Henrique Meirelles, ex-presidente do BC e nome mais cotado para comandar o ministério da Fazenda num provável governo de Michel Temer, disse que é preciso reverter a trajetória da dívida pública e ter claro o que é preciso fazer para o país sair do atual ciclo econômico negativo. Na próxima semana, o Senado vota o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff.

Intervenção do BC

No mercado local, a atuação do BC também ajudava a puxar o dólar. Nesta manhã, vendeu 9,8 mil swaps cambiais reversos da oferta total de até 20 mil contratos. Com a piora no cenário externo, que acentuou a alta do dólar no Brasil, o BC não anunciou, até o momento, novo leilão para tentar colocar o restante dos contratos não vendidos na primeira tranche, como fez recentemente.

Nos dois pregões anteriores, o BC havia voltado a atuar com mais força no mercado de câmbio após o dólar ir abaixo de R$ 3,45. Para muitos especialistas, o BC não quer a moeda abaixo de R$ 3,50 para não prejudicar as exportações e, assim, as contas externas do país.

Na véspera, um decreto presidencial elevou de 0,38% para 1,1% a alíquota do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado na compra de dólar e outras moedas estrangeiras em espécie.

Fonte: G1

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