02 maio, 2024

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Dólar sobe e volta a fechar acima de R$ 3,60 após ação do BC

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O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (21), interrompendo uma sequência de 3 quedas seguidas e voltando a ser negociado acima de R$ 3,60, após o Banco Central fazer nova intervenção no mercado cambial por meio de leilão de swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares, destaca a Reuters.

A moeda norte-americana avançou 0,80%, vendida a R$ 3,6103, após ter fechado na sexta-feira a R$ 3,5817 – menor cotação desde 27 de agosto de 2015. 

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Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h09, alta de 1,23%, a R$ 3,6259.

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Às 9h39, alta de 1,76%, a R$ 3,6448.

Às 10h, alta de 1,81%, a R$ 3,6468.

Às 10h20, alta de 1,34%, a R$ 3,6299.

Às 10h49, alta de 1,39%, a R$ 3,6318.

Às 11h09, alta de 0,99%, a R$ 3,6172.

Às 12h20, alta de 1,14%, a R$ 3,6228.

Às 12h40, alta de 0,89%, a R$ 3,6136.

Às 13h10, alta de 0,64%, a R$ 3,6046.

Às 13h54, alta de 0,81%, a R$ 3,6108.

Às 14h09, alta de 0,62%, a R$ 3,604.

Às 15h, alta de 0,59%, a R$ 3,603.

Às 15h30, alta de 0,77%, a R$ 3,6092.

Às 16h10, alta de 0,66%, a R$ 3,6053.

Intervenção do BC

O BC vendeu nesta segunda-feira 5,5 mil swaps reversos da oferta de até 20 mil, com volume equivalente a US$ 272,7 milhões. O Banco Central não realizava leilão de swap reverso havia três anos, destaca a Reuters.

A venda parcial dos swaps reversos foi entendida como um sinal de que o BC não quer mudar a tendência do câmbio, mas sim corrigir exageros e garantir a liquidez, no momento de tensão no cenário político, com a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Até o pregão passado, a moeda havia recuado 10,54% no acumulado de março. Alguns operadores discutiam ainda a possibilidade de o BC ter como fim evitar cotações voláteis e muito baixas do dólar, que prejudicariam exportadores.

A ação do BC, ainda segundo especialistas, também serviu como uma porta de saída rápida para investidores que haviam apostado na alta da moeda norte-americana e foram pegos de surpresa pelo tombo recente.

As vendas de dólares no mercado futuro, combinadas com as saídas de dólares no mercado à vista, pressionaram o cupom cambial, taxa de juros em dólar no mercado brasileiro, a níveis considerados exagerados por muitos investidores.

A taxa de três meses ficou em 3,46% na sexta-feira, perto dos níveis vistos no início de março. Nesta sessão, a máxima foi de 3,25%.

Alguns operadores discutiam ainda a possibilidade de o BC ter como fim evitar cotações voláteis e muito baixas do dólar, que prejudicariam exportadores.

A última vez que o BC realizou leilão de swap cambial reverso foi em 11 de março de 2013, quando o dólar era negociado pouco abaixo de R$ 2.

O BC também realizou nesta segunda mais um leilão de rolagem dos swaps tradicionais -– equivalentes à venda futura de dólares – que vencem em abril com venda integral de 3,6 mil contratos. Até o momento, o BC já rolou US$ 6,352 bilhões, ou cerca de 63% do lote total para abril, que equivale a US$ 10,092 bilhões.

Cenário político

A operação vem no momento em que a crise política alimenta apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff, algo que muitos operadores entendem como possível primeiro passo para a recuperação da economia brasileira.

Em particular, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes de suspender a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil era vista positivamente nas mesas. Pesquisa do Datafolha mostrando amplo apoio ao impeachment de Dilma também corroborava o humor.

“O mercado está operando política, o que significa que a volatilidade vai ser bastante elevada por tempo. O BC está em uma situação difícil”, disse à Reuters o operador Marcos Trabbold, da corretora B&T.

Pesquisa Reuters publicada na quinta-feira mostrou que, pela mediana do mercado, o dólar pode ir a R$ 4,25 ou a R$ 3,50 neste ano dependendo do desfecho político.

Fonte: G1

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