10 de julho, 2025

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Dólar marca em julho maior valor desde janeiro de 2022

Dólar sobe e fecha em R$ 5,50; Ibovespa tem forte queda

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O dólar fechou em alta de 1,06% nesta quarta-feira (9), cotado a R$ 5,5032. Na máxima do dia, foi a R$ 5,5047. Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, tem forte queda na reta final do pregão, de 1,41%, aos 137.341 pontos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta que irá revelar entre hoje e amanhã a nova tarifa sobre importação de produtos brasileiros, que passará a valer em 1º de agosto. A notícia intensificou as perdas do Ibovespa e ampliou os ganhos do dólar em relação ao real.

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O tarifaço de Trump ficou novamente no centro das atenções, principalmente após o republicano cumprir com sua promessa e anunciar o envio de mais cartas para seus parceiros comerciais, estabelecendo novas tarifas mínimas para a negociação comercial.

Na última segunda-feira (7), o presidente dos EUA já havia notificado os líderes de 14 nações sobre a cobrança de tarifas de 25% a 40% a partir do próximo mês. Nesta quarta, sete países foram notificados. O Brasil deverá estar na próxima leva.

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No início da semana, Trump também prorrogou para 1º de agosto a volta das suas tarifas sobre importações, ampliando a janela de negociação com parceiros comerciais. A previsão era que as chamadas “tarifas recíprocas”, que atingiram mais de 180 países, voltassem a valer hoje.

A decisão, no entanto, não trouxe alívio aos mercados. Isso porque a possível volta das tarifas ainda preocupa investidores, devido à avaliação de que essas taxas podem elevar os preços ao consumidor e os custos de produção, o que tende a aumentar a inflação e forçar o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) a manter os juros do país altos por mais tempo.

A mesma lógica impactou o Ibovespa nesta quarta, após o Brasil entrar oficialmente na mira do republicano. O cenário de incerteza costuma diminuir a disposição de investidores a correr riscos.

O mercado também avaliou a publicação da ata da última reunião do Fed, em junho. Segundo o documento, apenas “alguns” integrantes do BC consideram que a taxa básica de juros dos EUA poderia cair já neste mês. A maioria segue preocupada com a possível pressão inflacionária das tarifas.

No Brasil, o mercado acompanha os desdobramentos da reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outros membros do governo com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. O encontro aconteceu ontem para tratar sobre medidas alternativas para o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado.

Dólar

  • Acumulado da semana: +0,39%;
  • Acumulado do mês: +0,22%;
  • Acumulado do ano: -11,88%.

Ibovespa

  • Acumulado da semana: -1,39%;
  • Acumulado do mês: +0,32%;
  • Acumulado do ano: +15,81%.

Fonte: Valor

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