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O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (21), a R$ 5,71, conforme investidores aproveitaram o dia de agenda vazia para ajustar a carteira. Ainda assim, a moeda emplacou a terceira queda semanal consecutiva, com recuo de 0,46% em relação à sexta-feira passada.
A semana foi marcada por decisões de juros nos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos, e pela aprovação do Orçamento de 2025 pelo Congresso Nacional, além do maior sentimento de cautela pelo mundo após sinalizações de que há incertezas crescentes sobre o futuro da economia norte-americana.
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No Orçamento de 2025, o destaque do texto — que já devera ter sido votado no fim do ano passado, mas foi adiado por um impasse a respeito do pagamento de emendas parlamentares — ficou com o aumento na previsão de arrecadação da União, que deve resultar em um superávit (quando as receitas são maiores que as despesas) de R$ 15 bilhões.
O Orçamento aprovado destina R$ 50 bilhões parra emendas parlamentares, R$ 27,9 bilhões para reajustes salariais de servidores públicos, recursos para um novo Concurso Nacional Unificado (CPNU) e recursos para os ministérios.
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No exterior, o dia também foi de agenda fraca, com destaque apenas para falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) — que manteve suas taxas de juros inalteradas entre 4,25% e 4,50% ao ano nesta semana, mas indicou a possibilidade de dois cortes ainda em 2025.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou em alta.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
O dólar subiu 0,73%, cotado a R$ 5,7171. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,7340.
Com o resultado, acumulou:
- queda de 0,46% na semana;
- recuo de 3,37% no mês; e
- perda de 7,49% no ano.
No dia anterior, a moeda americana teve alta de 0,50%, cotada a R$ 5,6757.
Ibovespa
Já o Ibovespa encerrou com alta de 0,30%, aos 132.345 pontos.
Na véspera, o índice teve queda de 0,38%, aos 132.008 pontos.
Com o resultado, o Ibovespa acumulou:
- alta de 2,37% na semana;
- avanço de 7,50% no mês; e
- ganho de 9,75% no ano.
Fonte: G1