12 de maio, 2025

Últimas:

Dólar recua e fecha em R$ 5,66; Ibovespa sobe ao maior nível deste setembro

Anúncios

O dólar fechou a sessão desta quinta-feira (8) em queda, a R$ 5,66, após os Estados Unidos e o Reino Unido anunciarem um novo acordo comercial — o primeiro desde a implementação das “tarifas recíprocas”, no início de abril.

O novo tratado entre EUA e Reino Unido determina que os americanos manterão uma tarifa de 10% sobre os produtos britânicos importados, enquanto os britânicos devem reduzir as taxas cobradas sobre os produtos americanos, além de fornecer aos EUA maior acesso aos seus mercados.

Anúncios

As decisões de juros no Brasil e nos EUA também ajudam a explicar o forte movimento visto na bolsa de valores brasileira, que encerrou em alta de mais de 2%, no maior patamar desde setembro de 2024.

Tanto o Banco Central do Brasil (BC) quanto o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) fizeram anúncios que vieram em linha com o que esperava o mercado financeiro.

Anúncios

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto percentual, para 14,75% ao ano — o maior patamar em 20 anos. Também indicou que deve agir com cautela na próxima reunião, com mais “flexibilidade para incorporar os dados que impactem a dinâmica da inflação”.

O mercado financeiro interpretou o posicionamento como um indicativo de que o BC pode desacelerar o ritmo de alta das taxas de juros na próxima reunião — ou até parar de subi-los —, o que ajudou a impulsionar o Ibovespa na sessão. (entenda mais abaixo)

Nos EUA, o Fed manteve a taxa de juros referencial inalterada na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano, citando as incertezas causadas pela política de taxas do presidente Donald Trump.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

O dólar caiu 1,47%, cotado a R$ 5,6611. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,6608.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 0,13% na semana;
  • recuo de 0,28% no mês; e
  • perda de 8,39% no ano.

No dia anterior, a moeda americana fechou em alta de 0,62%, aos R$ 5,7458.

Ibovespa

Já o Ibovespa encerrou em alta de 2,12%, aos 136.231 pontos, no maior patamar desde setembro de 2024.

Durante o dia, o índice chegou a bater a máxima histórica intradiária de 137.634 pontos — ou seja, essa foi a maior pontuação já atingida pelo Ibovespa durante um pregão na história. O movimento positivo foi impulsionado:

  • pelo alívio externo após o novo acordo entre EUA e Reino Unido;
  • pelos bons resultados corporativos divulgados ao longo do dia; e
  • pela percepção de que o Copom pode trazer uma pausa no ciclo de altas de juros na próxima reunião, a depender dos indicadores econômicos e do ambiente internacional.

Entre as maiores altas da sessão, destaque para as ações da Azzas, que subiram mais de 22%. Os papéis da Movida e do Bradesco também figuravam entre as maiores altas do índice no pregão.

Com o resultado, o índice acumulou:

  • alta de 0,81% na semana;
  • avanço de 0,86% no mês; e
  • ganho de 13,26% no ano.

Na véspera, o índice fechou em baixa de 0,09%, aos 133.398 pontos.

Fonte: Valor

Talvez te interesse

Últimas

Anúncios Polícia Militar flagra ação de “disk-drogas” na Vila Paulista; adolescente transportava droga escondida na cintura Durante patrulhamento na noite...

Categorias