21 de agosto, 2025

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Dólar recua e fecha em R$ 5,47; Ibovespa sobe

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O dólar fechou a sessão desta quarta-feira (20) em queda de 0,48%, cotado em R$ 5,4729. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou em alta de 0,17%, aos 134.667 pontos. O avanço do veio após o índice despencar mais de 2% na véspera.

Investidores continuaram a reagir à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que proibiu restrições “decorrentes de atos unilaterais estrangeiros” por parte de empresas ou instituições que atuam no Brasil — o que pode influenciar a aplicação da Lei Magnitsky no país.

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A decisão é importante porque pode piorar a relação do Brasil com os Estados Unidos e interferir nas tentativas de negociação do governo brasileiro sobre as tarifas impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump.

O cenário tem aumentado o sentimento de cautela entre investidores, e analistas já avaliam que o clima de tensão deve perdurar ao longo desta semana. A maior percepção de risco trouxe uma valorização do dólar na véspera e a forte queda das ações do setor bancário, que resultou em uma perda de R$ 41,9 bilhões em valor de mercado ao setor.

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Hoje, a maioria dos papéis do segmento financeiro fecharam em alta, recuperando parte das perdas de ontem.

Em meio às tensões entre o STF e os EUA, e com o tarifaço como pano de fundo, a desaprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu, embora ainda represente 51% da população. Já a aprovação subiu três pontos percentuais, chegando a 46%.

A pesquisa também indicou que 55% dos brasileiros consideram que tanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto o seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) estão agindo mal diante do tarifaço de Trump.

Na agenda econômica doméstica, o Banco Central (BC) divulgou o fluxo cambial semanal, que mostra a entrada e saída de dólares no país. Em agosto, até o dia 15, o Brasil registrou um total positivo de US$ 149 milhões (R$ 815,4 milhões).

Já nos EUA, os investidores acompanharam a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, sobre a última reunião de política monetária.

O documento indicou que quase todos os participantes do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) consideraram apropriado manter os juros inalterados, indicando que levaria tempo para ter mais clareza sobre a magnitude e a persistência dos efeitos das tarifas de Trump sobre a inflação norte-americana.

O mercado busca sinais sobre os próximos passos do Fed, que podem reforçar ou frustrar as expectativas de corte de juros na reunião de setembro.

Ainda sobre os juros nos EUA, começa nesta quarta-feira o Simpósio de Jackson Hole, evento que reúne banqueiros centrais de diversos países. Na sexta-feira, está previsto o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed.

Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.

Dólar

  • Acumulado da semana:+1,38%;
  • Acumulado do mês: -2,28%;
  • Acumulado do ano: -11,44%.

Ibovespa

  • Acumulado da semana: -1,23%;
  • Acumulado do mês: +1,20%;
  • Acumulado do ano: +11,96%.

Fonte: Valor

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