05 de julho, 2025

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Dólar fecha quase estável, com leilões do BC e dados dos EUA

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O dólar fechou quase estável em relação ao real nesta terça-feira (17), após o Banco Central anunciar para esta tarde leilão de venda de até US$ 500 milhões com compromisso de recompra.

A moeda norte-americana caiu 0,04%, a R$ 3,817. Na mínima do dia, chegou a cair a R$ 3,7868. Na semana e no mês, o dólar acumula queda de 0,42% e 1,19%, respectivamente. No ano, há alta de 43,57%.

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Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h20, queda de 0,08%, a R$ 3,8153.

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Às 9h59, queda de 0,02%, a R$ 3,8175.

Às 10h30, alta de 0,1%, a R$ 3,8224.

Às 10h50, queda de 0,1%, a R$ 3,8180

Às 11h20, queda de 0,28%, a R$ 3,8077

Às 12h30, queda de 0,77%, a R$ 3,7892.

Às 13h10, queda de 0,44%, a R$ 3,8017.

Às 14h15, queda de 0,34%, a R$ 3,8055.

Às 14h55, queda de 0,25%, a R$ 3,8090.

Às 15h50, queda de 0,1%, a R$ 3,8145.

Às 16h25, queda de 0,05%, a R$ 3,8167.

Às 16h42, alta de 0,1%, a R$ 3,8225.

“O mercado mais ou menos assentou nesses patamares, perto de 3,80 reais. Enquanto não houver alguma notícia de peso, que possa dar novo fôlego ao mercado, o investidor vai hesitar em sair dessas cotações”, disse à Reuters o estrategista de um banco internacional.

O leilão de linha do BC, que não tem objetivo de rolar contratos já existentes, foi feito em duas etapas: entre 15h15 e 15h20, com oferta de dólares com data de recompra em 4 de abril de 2016; em seguida, entre 15h30 e 15h35, com oferta de contratos com recompra em 5 de julho de 2016.

O BC também deu continuidade ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro, com oferta de até 12.120 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.

Até agora, o BC rolou o equivalente a US$ 5,909 bilhões, ou cerca de 54% do lote total, que corresponde a US$ 10,905 bilhões.

O reforço na intervenção veio em dia marcado por votações importantes no Congresso Nacional, com expectativa do mercado sobre a votação da meta de primário de 2015 e a análise dos vetos presidenciais às chamadas “pautas-bomba” – com destaque para o reajuste dos servidores do Judiciário.

“O clima volta a esquentar em Brasília”, disse à Reuters o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa. “O Banco Central preferiu se antecipar e anunciou mais leilão de linha para evitar eventual pressão do dólar sobre o real”.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou, no final da tarde, mudança na meta de superávit primário de 2015, permitindo que o governo possa mostrar déficit primário de até 117 bilhões de reais em 2015.

“A aprovação é positiva, é um motivo para o mercado ficar tranquilo. Mas ainda há muita incerteza à frente, é difícil imaginar o dólar muito mais baixo”, disse à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

De olho nos EUA

Dados sobre a inflação nos Estados Unidos em linha com as expectativas trouxeram poucos motivos para sustentar a moeda norte-americana em alta, limitando o avanço. “O mercado estava com medo desses números, mas o resultado ficou bem dentro do esperado. Essa queda (do dólar) é um suspiro de alívio”, disse à Reuters o operador de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.

Os preços aos consumidores nos Estados Unidos subiram em outubro, após dois meses seguidos de queda, com aumento no custo da gasolina e de uma série de outros bens.

Apesar do alívio nos mercados emergentes, continuavam firmes as apostas na elevação dos juros norte-americanos no mês que vem, o que pode atrair para os EUA recursos aplicados em países como o Brasil e impulsionar uma tendência de alta do dólar.

Fonte: G1

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